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Economia

Varejistas ficam menos satisfeitos com situação de estoques em abril

Aumento de proporção de comerciantes da Grande São Paulo que avaliam possuir mercadorias além das necessidades foi razão para recuo de indicador

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Varejistas ficam menos satisfeitos com situação de estoques em abril

O comércio da região metropolitana de São Paulo (RMSP) apresentou, em abril, estoques em pior situação que a verificada em março. De acordo com pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o Índice de Estoques para o mês baixou para 112,9 pontos - com recuos de 3,3% sobre o constatado em março e de 12,6% em relação ao apurado em abril de 2013. O indicador de percepção dos empresários sobre a quantidade de produtos disponíveis para atender à demanda, medido desde junho de 2011, varia de zero (inadequação total) a 200 pontos (adequação total).
 
Apesar de aproximar-se da marca dos 100 pontos - limite entre inadequação e adequação -, o índice de abril ficou acima do recorde negativo histórico, verificado em fevereiro de 2014, quando chegou aos 109,5 pontos. A causa para o recuo da satisfação dos empresários sobre os estoques foi o aumento, de 8,3% entre março e abril, da proporção de entrevistados que avaliaram possuir mais mercadorias armazenadas do que o que preveem vender em curto prazo. O resultado só não foi pior porque houve variação negativa de comerciantes (-3,7%) que afirmaram contar com menos produtos do que necessitam para atender à demanda.
 
Para a assessoria econômica da FecomercioSP, continua nebuloso o cenário econômico brasileiro, com piora das perspectivas dos comerciantes da Grande São Paulo. Boa parte deles deve rever para baixo as projeções de vendas, o que poderá provocar um efeito imediato de redução das encomendas às indústrias. Ainda na avaliação dos economistas, não existem motivos para acreditar que as vendas do varejo cresçam abruptamente, diante da alta de juros - justificada pela persistência da inflação - e do cenário macroeconômico que tem mostrado deterioração significativa dos fundamentos, inclusive com perspectivas de problemas iminentes no mercado de trabalho, que até o momento, devido aos elevados níveis de emprego, tem contido uma crise aguda.
 

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