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Economia

Varejo estadual fatura R$ 40,2 bilhões em abril

Comparada com igual mês de 2013, pesquisa aponta queda de 1,4% na receita de vendas para o comércio do Estado de São Paulo

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Varejo estadual fatura R$ 40,2 bilhões em abril

O varejo paulista faturou R$ 40,241 bilhões em abril, baixa de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2013 – considerada a inflação do período. Com o resultado, a taxa de crescimento acumulada neste ano passou de 3,9%, no trimestre inicial, para 2,5%, nos quatro primeiros meses. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).
 
O fraco desempenho do setor em abril, de acordo com os economistas da FecomercioSP, já pode ser considerado reflexo das incertezas apontadas em recentes pesquisas que medem a confiança dos consumidores. Diante de um cenário nebuloso, marcado pelo aumento das taxas de juros, pelos índices inflacionários elevados e pelo desaquecimento do mercado de trabalho, as famílias começam a reagir com corte de gastos na tentativa de defender o poder de compra do orçamento doméstico. Assim, o comércio passa a sentir no dia a dia, a partir do recuo das vendas, a percepção negativa da população sobre os fundamentos econômicos.
 
A tendência de baixa, no entanto, não foi seguida em todas as 16 regiões do Estado. Em 11 delas, os varejistas registraram aumento de receita. Foram destaques positivos as elevações de faturamento do comércio de Taubaté (6%), de Jundiaí (5,9%) e de Marília (5,7%). Por outro lado, as piores variações negativas, entre as cinco verificadas, aconteceram para os resultados do ABCD (-5,8%), da capital paulista (-5,4%) e da região de Ribeirão Preto (-4,5%).
 
Seis das dez atividades do comércio registraram diminuição de faturamento entre abril de 2013 e abril de 2014. A queda mais significativa, de 21,7%, foi identificada pelas concessionárias de veículos, com R$ 5,439 bilhões de receita. A seguir, com recuo de 11,5%, ficaram as lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, que somaram R$ 1,875 bilhão; e o segmento de materiais de construção, cujo resultado declinou 8,3%, aos R$ 2,950 bilhões. A quarta maior baixa proporcional do período foi apurada pelas lojas de departamentos, ao conseguirem R$ 1,622 bilhão, após retração de 7,3%. As lojas de vestuário, tecidos e calçados registraram vendas de R$ 3,504 bilhões, recuando 5,6%. Também obtiveram resultado menor em abril deste ano, sobre o mesmo mês de 2013, as lojas de móveis e decoração, com R$ 605,4 milhões – baixa de 1,9%.
 
O faturamento das farmácias e perfumarias permaneceu praticamente estagnado, com variação de apenas 0,2%, aos R$ 2,390 bilhões. Já o segmento de autopeças e acessórios, que registrou R$ 770,1 milhões de receita, teve desempenho positivo de 1,3%. Ainda que tenha o maior peso relativo no total do comércio e conseguido avançar 11,9% no período, o faturamento dos supermercados, de R$ 12,563 bilhões, não impediu o desempenho negativo do varejo no Estado. As demais atividades do comércio em geral, com predominância dos postos de combustíveis, faturaram R$ 8,522 bilhões, após crescimento de 5,6%.

Confira o desempenho do varejo nas demais regiões de São Paulo:

ABCD

Araçatuba

Araraquara

Bauru

Campinas

Capital

Guarulhos

Jundiaí

Litoral paulista

Marília

Osasco

Presidente Prudente

Ribeirão Preto

São Paulo

São José do Rio Preto

Sorocaba

Taubaté

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