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Economia

Custo de vida na região metropolitana de São Paulo sobe 0,38% em junho

No primeiro semestre de 2014, inflação acumulada para produtos e serviços atingiu os 3,37%; e em doze meses, a alta dos preços chegou a 6,23%

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Custo de vida na região metropolitana de São Paulo sobe 0,38% em junho

O custo de vida na região metropolitana de São Paulo (RMSP) aumentou 0,38% no mês de junho em relação a maio. Com isso, a inflação acumulada no primeiro semestre de 2014 chega a 3,37%. Em doze meses, os preços de produtos e serviços cresceram 6,23%. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
As famílias das classes D e E foram as mais atingidas pela elevação do custo de vida na Grande São Paulo em junho, com variações de 0,43% e 0,41%, respectivamente. Para a classe C, a inflação foi de 0,39% - 0,01 ponto porcentual acima da média -, enquanto para a classe A, o índice aumentou 0,37% - 0,01 ponto porcentual abaixo. Quem menos sofreu os impactos da alta de preços no período foram as famílias da classe B, tendo o custo de vida elevado em 0,35%.
 
Os aumentos registrados para os segmentos de saúde (0,65%), transportes (0,56%) e habitação (0,65%), que juntos respondem por mais da metade do indicador, fizeram importante pressão de alta no custo de vida geral. O grupo despesas pessoais, no entanto, foi o que teve maior variação de preços: 1,5%. Também apresentou elevação a atividade de vestuário, com aumento de 0,53%. Ficaram estáveis os preços praticados para comunicação (sem variação) e educação (-0,02%). No campo negativo, foram apuradas deflações para artigos do lar (-0,28%) e para alimentação e bebidas (-0,11%). Esse último grupo, por sinal, com grande participação na composição do índice - mais de um quinto.
 
Subindicadores
Em junho os dois componentes do índice de Custo de Vida por Classe Social (CVCS) da FecomercioSP voltaram a apresentar comportamentos opostos. Ao contrário do que ocorreu em maio, no entanto, dessa vez o Índice de Preços de Serviços (IPS) foi o subindicador que cresceu (0,92%), enquanto o Índice de Preços do Varejo (IPV) foi o que caiu (-0,13%).
 
Dos oito grupos que fazem parte do IPS, somente o de artigos do lar apresentou baixa de preços no período (-0,12%). Os segmentos de educação e de comunicação ficaram com preços estáveis, sem variação. As demais cinco categorias registraram elevações: habitação (0,76%); saúde e cuidados pessoais (0,79%); alimentação e bebidas (0,88%); transportes (1,9%); e despesas pessoais (2,48%). No primeiro semestre, o IPS acumulou alta de 2,99% e, em doze meses, de 6,13%.
 
Em relação aos segmentos que formam o IPV, três tiveram aumentos de preços médios em junho freando uma deflação maior: habitação, com alta de 0,3%; vestuário, com avanço de 0,53%; e saúde e cuidados pessoais, com elevação de 0,55%. Dos cinco que contribuíram para a queda dos preços médios, o grupo de alimentação e bebidas foi o de variação mais significativa, com -0,77%, seguido pelas atividades de despesas pessoais (-0,4%), de artigos do lar (-0,29%), de educação (-0,28%) e de transportes (-0,19%). Nos seis meses iniciais desse ano, o IPV cresceu 3,71%, e no acumulado de 12 meses, alta de 6,32%.

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