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Economia

Taxa de água e esgoto e energia elétrica residencial elevam custo de vida na capital paulista

O setor de transportes também contribuiu para que os preços subissem em razão do aumento das passagens aéreas

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Taxa de água e esgoto e energia elétrica residencial elevam custo de vida na capital paulista

O custo de vida do paulistano subiu 0,26% em agosto, em relação a julho (0,12%), segundo o Índice de Custo de Vida por Classe Social (CVCS), pesquisa feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A maior alta registrada foi entre os serviços, com aumento de 0,83% em agosto em comparação a julho, quando a alta média foi de 0,23%.

Dos nove grupos de itens pesquisados - entre produtos e serviços -, o que mais contribuiu para o resultado foi Habitação, com alta de 1,08%. Nos últimos doze meses, os preços dos itens desse grupo subiram, em média, 7,11%. O segundo grupo que influenciou o custo de vida na região metropolitana de São Paulo foi o de Transportes (0,52% em relação a julho), em razão do reajuste de 5,42% nas passagens aéreas. Nos últimos 12 meses, o reajuste médio desse grupo foi de 4,4%.

Apenas quatro grupos fecharam o mês com recuo médio de preços: Vestuário (-0,39%); Artigos para o lar (-0,38%); Alimentação e bebidas (-0,20%); e Despesas Pessoais (-0,38%).

Em relação às faixas de renda, as classes que mais sentiram o aumento do custo de vida foram: classe B (0,37%), A e C (ambas com 0,24%). As classes D e E foram as que menos sentiram o aumento de preços (0,12%).

A pesquisa da FecomercioSP analisa, separadamente, a alta de preços de produtos por meio do Índice de Preços do Varejo (IPV), e de serviços pelo Índice de Preços de Serviços (IPS). Os preços dos produtos recuaram 0,28%, devido à redução de preços de Alimentação e Bebidas (-1,05%), que colaborou com praticamente 50% de todo o resultado. Os itens do grupo Habitação ficaram, em média, 0,41% mais baratos. Artigos para o lar caíram 0,45%, e Vestuário, 0,39%.

Foram determinantes para o aumento do IPS os grupos Habitação (1,53%), pressionado pelos reajustes na taxa de água e esgoto (3,24%) e da energia elétrica residencial (3,03%); e Alimentação e bebidas (1,05%), com aumento no café da manhã (4,15%) e no lanche (1,25%) fora do domicílio. Os preços dos serviços acumulam alta de 6,57% nos últimos doze meses, e 4,09% no ano.

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