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Economia

Preço da carne bovina sobe 3,17% em setembro

Patinho (4,75%) e costela (4,27%) tiveram os maiores aumentos; no comparativo anual, alta chegou a 23,21%

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Preço da carne bovina sobe 3,17% em setembro

O custo de vida do paulistano subiu 0,63% em setembro na comparação com agosto (0,26%), segundo o Custo de Vida por Classe Social (CVCS), índice medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No ano, houve variação dos preços de 4,41% e, nos últimos 12 meses, de 6,58%.

Dos nove grupos de itens pesquisados - entre produtos e serviços -, o que mais contribuiu para o resultado foi alimentação e bebidas, com alta de 1,39% ante o decréscimo de 0,20% do mês anterior. O aumento desse grupo pode ser atribuído às carnes bovinas e às frutas, que tiveram elevação de 3,17% e de 4,13%, respectivamente. Sobre o preço das bebidas, destaca-se a cerveja, com alta de 5,29% em setembro.

O segundo grupo a puxar essa alta no custo de vida na região metropolitana de São Paulo foi o de transportes, com avanço de 0,78%. De todos os segmentados analisados, apenas dois grupos apresentaram recuo em setembro: artigos do lar (-0,46%) e comunicação (-0,12%), o que não chega a 10% da composição geral do indicador.

Com relação às faixas de renda, as classes que mais sentiram o aumento do custo de vida foram as classes D (0,71%) e E (0,69%,). As classes A e B foram as que menos sentiram o aumento de preços (0,61% e 0,56%, respectivamente).

A pesquisa da FecomercioSP analisa, separadamente, a alta de preços de produtos por meio do Índice de Preços do Varejo (IPV), e de serviços pelo Índice de Preços de Serviços (IPS). Os preços dos produtos tiveram aumento de 0,39% impulsionado principalmente pelo grupo alimentação e bebidas, com crescimento de 1,4% em setembro, com destaque para frutas (4,13%), carnes (3,17%), aves e ovos (5,45%), leites e derivados (1,62%) e bebidas e infusões (1,43%). Os itens do grupo vestuário (1,22%), habitação (0,66%) e educação (0,31%) também contribuíram para a elevação do índice.

Já o aumento registrado pelo IPS (0,88%) ficou por conta do grupo de transportes (2,74%). Esse resultado se deve a alta nas tarifas das passagens áreas em 16,34%. Setores como alimentação e bebidas (1,37%), serviços de saúde (0,71%) e habitação (0,29%) também contribuíram para esse crescimento.  Na contramão, houve recuo em comunicação (-0,12%) e conserto e manutenção (-0,10%). Os preços dos serviços acumularam alta de 6,83% nos últimos doze meses, e de 5,01%, no ano.

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