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Sustentabilidade

Crise hídrica faz setor de comércio e serviços adotar novos hábitos

Secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de SP, Benedito Braga, e o presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, José Goldemberg, ressaltam a importância dos esforços para economizar água

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Crise hídrica faz setor de comércio e serviços adotar novos hábitos

Diante da continuidade da crise hídrica, empresários do setor de comércio e serviços mudaram hábitos e reforçaram medidas para diminuir o consumo de água. Salões de beleza, por exemplo, adotaram cortes a seco e, nos casos em que não é possível dispensar a lavagem do cabelo, reduziram o tempo de utilização do lavatório. Iniciativas como essa são importantes para o comércio e a sociedade.

Segundo o presidente do Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP, José Goldemberg, “a curto prazo, a única coisa que pode ser feita é economizar”.

Além disso, a população está fazendo a sua parte em casa. Com o esforço nos estabelecimentos comerciais e nas residências, os clientes da Sabesp cortaram o consumo em 68% na comparação entre os meses de dezembro e janeiro.

A FecomercioSP também se mobilizou e, desde o início do ano, colocou em prática um plano de contingenciamento para redução do consumo de água e energia em seu prédio, como utilização de produtos químicos para limpeza dos ambientes, mudanças na iluminação e reúso de água.

O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de SP, Benedito Braga, comentou a importância dos esforços de empresários e da população em geral. “Nesse momento complicado, é preciso usar a água de uma forma mais eficiente”, disse em entrevista à TV FecomercioSP, durante seminário na Federação sobre o tema.

Apesar de as chuvas de fevereiro e março terem impulsionado o nível dos reservatórios, a quantidade de água ainda é pequena se comparada ao volume de anos anteriores, principalmente, no Sistema Cantareira, que abastece 5,6 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo. A captação de água do sistema nesses últimos dois meses recuperou a segunda cota do volume morto (água localizada abaixo das comportas e que precisa ser bombeada), mas ainda é necessário que se chegue a 10,2 pontos percentuais o atual nível para que se atinja o volume útil, isto é, a água que fica acima das comportas e captada por gravidade.

Assista abaixo à reportagem da TV FecomercioSP.

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