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Economia

Maior taxa de desemprego é reflexo da deterioração atual da conjuntura econômica, aponta FecomercioSP

As incertezas quanto ao rumo da economia do país impedem investimentos dos empresários e compras por parte dos consumidores, que temem perder os empregos

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Maior taxa de desemprego é reflexo da deterioração atual da conjuntura econômica, aponta FecomercioSP

O mês de abril seguiu os mesmos passos de março, em relação ao mercado de trabalho. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada hoje pelo IBGE mostrou que a taxa de desocupação nas seis regiões metropolitanas analisadas foi de 6,4% em abril - a maior desde março de 2011 - e alta de 1,5 ponto percentual em relação a abril de 2014 (4,9%).  Na Região Metropolitana de São Paulo, a taxa de desocupação atingiu 6,3%.

Na análise da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o setor do comércio, que exerceu ao longo de anos recentes o papel de sustentação do crescimento interno, está dando sinais claros de incapacidade de manter um ritmo positivo, indicando esgotamento do modelo baseado no consumo das famílias. Um levantamento da Entidade, com base nos dados do CAGED, mostrou que a geração de empregos no varejo teve o pior primeiro trimestre desde 2007. Foram perdidos mais de 129 mil postos de trabalho no varejo brasileiro e 34,5 mil no comércio varejista paulista.

O Indicador de Contratação de Funcionários no comércio da RMSP, elaborado pela FecomercioSP, atingiu 93,3 pontos em abril, queda de 4,1% em relação a março e de 21,9% em relação a abril do ano passado. É a quinta queda consecutiva e o menor valor da série histórica iniciada em março de 2011. O índice varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total).

Para a Federação, os dados evidenciam o quanto a expressiva e rápida deterioração dos principais indicadores conjunturais estão afetando o mercado de trabalho. As incertezas quanto ao rumo da economia do país deixam os empresários receosos a investir - e não obter o retorno esperado - e os consumidores mais conservadores na administração de seu orçamento sem saber o quanto a inflação, persistentemente alta, corroerá seus salários e se há garantia de permanência em seus respectivos empregos.

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