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Imprensa

FecomercioSP apoia corte no orçamento do governo de quase R$ 70 bilhões, mas considera medida insuficiente

Para a Federação, as medidas de corte no orçamento estão na direção certa, mas ainda falta um projeto claro para um ajuste fiscal de longo prazo

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FecomercioSP apoia corte no orçamento do governo de quase R$ 70 bilhões, mas considera medida insuficiente

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) sempre defendeu as necessidades de corte de gastos e de aumento de eficiência do setor público e apoia o corte no orçamento do governo de quase R$ 70 bilhões anunciado hoje pela presidente Dilma Rousseff, mas considera insuficiente.

Para a Entidade, o ajuste fiscal será mais eficiente e rápido, com menor custo social, caso feito majoritariamente por aumento de eficiência e cortes de gastos públicos, em vez de aumento da carga tributária. Na visão da FecomercioSP, as medidas como redução dos gastos, realinhamento de tarifas públicas, contenção dos empréstimos dos bancos públicos, mudanças nas regras para acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas - a serem votados no Senado -, e os aumentos de impostos já anunciados, ainda não serão suficientes para que seja atingida as metas de superávit primário de 1,2% do PIB neste ano e de 2,0% para 2016 e 2017.

A Federação afirma que as medidas de corte no orçamento estão na direção certa, mas ainda falta um projeto claro para um ajuste fiscal de longo prazo, afinal o quadro fiscal brasileiro apresenta problemas estruturais preocupantes como benefícios previdenciários, despesas obrigatórias que correspondem a 75% do orçamento e a alta carga tributária.

A FecomercioSP acredita que um debate mais amplo e o avanço em reformas mais estruturais são fundamentais para a retomada da confianças de consumidores, empresários e investidores. A Entidade segue alertando que o governo terá de fazer o máximo de esforços em cortar suas despesas e não usar a via fácil - já muito comum - de elevação de tributos (contribuições, impostos e tarifas). Além disso, é preciso romper de uma vez com o ciclo vicioso de aumento de gastos públicos em momento de crescimento econômico e posterior elevação dos impostos em períodos de crise.

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