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Economia

Pesquisa revela que 89% das famílias paulistanas não pretendem contrair dívidas nos próximos meses

Segundo a FecomercioSP, em razão do cenário econômico, os consumidores estão mais cautelosos, principalmente quanto à aquisição de dívidas de bens duráveis

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Pesquisa revela que 89% das famílias paulistanas não pretendem contrair dívidas nos próximos meses

Em junho, o Índice de Intenção de Financiamento dos consumidores paulistanos recuou 5% em relação ao mesmo mês do ano passado e no comparativo mensal registrou aumento de 5,2%, segundo a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Apesar da alta mensal, o indicador, que atingiu 21,1 pontos, ainda se encontra abaixo da média histórica.

De acordo com a Entidade, como consequência da inflação, dos juros altos e da ameaça do desemprego, apenas 10% dos consumidores pretendem contrair novas dívidas nos próximos três meses, enquanto 89% não possuem a intenção de se endividar. Isso representa um comportamento mais cauteloso por parte das famílias, especialmente antes de contrair dívidas de bens duráveis, que exigem recursos maiores e prazos mais longos de financiamento. Assim, pode-se dizer que a tendência de alta observada no endividamento a partir de março é reflexo de empréstimos não previstos e da dificuldade de quitar as contas no fim do mês.

Índices de segurança

O índice de segurança de crédito aumentou em junho 4,4%, na comparação com o mês anterior, subiu 0,4% em relação a junho de 2014, e registrou 84,4 pontos, o que demonstra que os consumidores preferiram reduzir seus gastos na hora de comprar e conter os financiamentos para, então, obter segurança financeira.

O grupo de não endividados, a exemplo dos últimos meses, obteve mais uma alta e passou de 101,9 pontos em maio para 104,5 em junho. No mesmo período em 2014, o indicador registrado era de 97,3 pontos.

Já o índice de segurança de crédito do grupo de endividados marcou 66,3 pontos em junho, contra 63,7 pontos em maio. Em junho do ano passado, o índice marcou 70,9 pontos.

Segundo a FecomercioSP, as dificuldades para os que precisam de dinheiro devem aumentar devido a maior seletividade de bancos e aumento de juros. A Federação alerta ainda para o aumento de inadimplência, que deverá acompanhar o crescimento do desemprego, mas ambos deverão ocorrer gradualmente.

Aplicações

Apesar dos ganhos inferiores à inflação, a poupança permanece a preferida das famílias que têm aplicações - 72,4%, ou  7 entre 10 paulistanos ainda optaram por ela. Na sequência vem renda fixa, com 15,4%; previdência privada, com 5,6%; outras aplicações, com 4,4%; e ações, com 2,2%.

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