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Editorial

Livro reúne conteúdo sobre o desenvolvimento de clusters criativos

Publicação é resultado de evento de mesmo tema realizado pelo Sesc-SP em parceria com a FecomercioSP

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Livro reúne conteúdo sobre o desenvolvimento de clusters criativos

Por Jamille Niero

O Sesc-SP lançou, em parceria com a FecomercioSP, o livro “Cluster Criativos”. A publicação é resultado de um evento sobre o assunto realizado pelas duas entidades em 2013.

Atemporal, o material aborda como unir empresas do setor criativo – como tecnologia, design, arquitetura, moda e artes visuais – em uma mesma concentração geográfica e como isso pode ser um motor para acelerar a economia baseada em inovação e novos negócios – o que caracteriza os clusters criativos.

De acordo com o superintendente de Comunicação Social do Sesc-SP, Ivan Paulo Giannini, o objetivo ao reunir o conteúdo abordado no evento em um livro é poder distribuir melhor esse conhecimento e contribuir para o desenvolvimento da cidade de São Paulo, onde as duas instituições estão. “Tanto a FecomercioSP quanto o Sesc-SP produzem conhecimento e muitas vezes fica restrito apenas a quem participa do seminário. O livro é mais uma forma de dividir esse conhecimento”, considera.

A organizadora do seminário, Ana Carla Fonseca, destaca que a transformação do evento em um livro é importante para quem participou, pois podem “decantar o que foi discutido” e quem não pode participar na época, agora pode ter acesso ao conteúdo abordado. Além disso, Ana Carla ressalta a ausência de bibliografia brasileira sobre o tema. “Há alguns estudos técnicos, acadêmicos, mas não são acessíveis à população, em linguajar mais corriqueiro, e alertando sobre o tema com experiências internacionais, ainda mais com foco em clusters criativos, igual essa publicação”, diz.

O conteúdo inclui cases de cidades que foram bem sucedidas ao criar clusters criativos: como Granollers, na Espanha, Montreal, no Canadá, e Buenos Aires, na Argentina. Também explica de que forma ocorreram os processos de implantação dos clusters nesses locais e quais instrumentos foram (e ainda são) utilizados para que a ideia dê certo.

Giannini frisa que a criação de clusters criativos no Brasil poderia ter estímulos do governo com a melhoria da infraestrutura e do transporte locais, por exemplo. “O desafio é como modernizar os serviços e, ao mesmo tempo, criar a possibilidade de quem já mora no local participar também, sem expulsar os moradores”, observa. Por exemplo, incentivar uma costureira que mora em um bairro onde se instalam teatros para que ela produza os figurinos dos grupos.

Para Ana Carla, outro avanço trazido pelo evento na época foi levantar a discussão na cidade sobre os clusters criativos, incorporados posteriormente no Plano Diretor Estratégico como polos de economia criativa. 

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