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Economia

Alta no preço dos alimentos reflete no humor dos consumidores paulistanos

Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou leve queda em julho, motivada também pelo clima de incertezas de um ano eleitoral

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Alta no preço dos alimentos reflete no humor dos consumidores paulistanos

Pesquisa detectou a piora das expectativas dos consumidores com 35 anos ou mais
(Arte: TUTU)

As incertezas políticas e econômicas devem impedir uma recuperação mais consistente da confiança do consumidor pelo menos até o resultado das eleições em outubro. Esse cenário – em que o consumidor tem se mostrado insatisfeito com as condições atuais da economia e sem boas expectativas para o futuro – exige cautela dos empresários na tomada da decisão, principalmente em relação à formação dos estoques, já que sucessivas quedas na confiança podem afetar a intenção de consumo dos paulistanos.

Em julho, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou 103,5 pontos, leve queda de 0,5% em relação ao mês anterior. Esse é o menor patamar desde outubro do ano passado, quando ele marcou 102,8 pontos.

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O ICC, medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), é composto pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e pelo Índice de Expectativas do Consumidor (IEC), e varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

De modo geral, a queda do indicador em julho foi motivada pelo recuo de 1,9% no ICEA, que passou de 77,9 pontos em junho para 76,4 em julho. Esse resultado é consequência da alta de preços principalmente dos alimentos, situação agravada pela crise de desabastecimento decorrente da greve dos caminhoneiros. O ICEA dos consumidores com renda familiar de até dez salários mínimos, em que o peso dos alimentos sobre o orçamento doméstico é maior, recuou 7,6% e atingiu 68 pontos em julho.

O IEC ficou praticamente estável, marcando 121,5 pontos. No mês, destacou-se a piora das expectativas dos consumidores com 35 anos ou mais, que teve retração de 7,2% em relação a junho, enquanto as expectativas dos consumidores com idade inferior a 35 anos apresentaram melhora de 4,7%.

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