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Economia

Após faturar R$ 20,7 bilhões em 2019, comércio eletrônico deve crescer 12% em 2020

FecomercioSP recomenda que empresários do Estado de São Paulo foquem no aumento da eficiência na logística de entrega

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Após faturar R$ 20,7 bilhões em 2019, comércio eletrônico deve crescer 12% em 2020

Pick-up points e as plataformas de marketplaces continuarão a ser destaques em 2020
(Arte: TUTU)

O e-commerce no Estado de São Paulo deve terminar 2019 com faturamento real de R$ 20,7 bilhões, o que representa um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. Para 2020, a expectativa é que o setor cresça 12% e fature R$ 23,1 bilhões. 

Os desempenhos estimados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) levam em consideração o aumento do crédito disponível no mercado aos consumidores e a tendência de queda nos preços dos bens duráveis (como fogão, geladeira, etc.) percebida ao longo do ano.

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Diante desse cenário de manutenção do aquecimento das vendas, os empresários do setor devem priorizar o aumento da eficiência na logística de entrega. Assim, a adoção dos pick-up points (pontos de retirada) é uma alternativa para o cliente receber as encomendas.

Outro ponto de destaque nos últimos anos e que deve permanecer em 2020 é a atuação das plataformas de marketplaces. Nesses espaços, os varejistas de grande porte ofertam também produtos de outras empresas, e isso garante ao consumidor ampla informação sobre preços, assim como variedade de produtos e disponibilidade de estoques.

Retrospectiva 2019
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) aponta que nos dois primeiros trimestres do ano houve um aumento considerável nas vendas online, quando houve alta de 10% no faturamento em comparação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o aumento foi de 11%. As projeções da FecomercioSP mostram que os resultados dos terceiro e quarto semestres podem atingir variações de 13% e 8%, respectivamente.

A participação média mensal do e-commerce no total do varejo nos primeiros seis meses se manteve ligeiramente mais alta que os 2,5% registrados em 2018, sendo 2,7% no mesmo período de 2019.

O último trimestre do ano marcado pelas promoções da Black Friday, em novembro, obteve o menor resultado porcentual (3,1%), em decorrência da base de comparação elevada do mesmo período de 2018, que havia crescido 13,1% em relação aos três últimos meses de 2017.

Nos seis primeiros meses do ano – dados disponíveis até o momento –, as vendas de bens não duráveis (como alimentos) corresponderam a 15,5% do faturamento das vendas online, com tíquete médio de R$ 211,26. Os bens semiduráveis (vestuário, calçado, etc.) participaram com 19,5% do montante semestral e tíquete médio de R$ 192,82, e os bens duráveis, com 65% e tíquete de R$ 644,95, em média.

Análise por região
Em termos regionais, os principais destaques de faturamento no e-commerce ficaram com as regiões de Araçatuba (que deve superar 31% de crescimento), Campinas (17%) e capital paulista (14%). No ano, elas faturaram, respectivamente, R$ 333,2 milhões, R$ 1,8 bilhão e R$ 7,9 bilhões.

Das demais delegacias regionais analisadas pela PCCE em 2019, devem apresentar queda o faturamento de Taubaté (-8%) e São José do Rio Preto (-2%). A projeção é que essas áreas faturem R$ 904,1 milhões e R$ 459 milhões, respectivamente.

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