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Economia

Atacado paulista cria 2.770 empregos em julho, o melhor desempenho para o mês desde 2011

Segundo a FecomercioSP, setor registrou saldo positivo pelo quarto mês consecutivo influenciado pelo comércio atacadista de alimentos e bebidas, que gerou 1.604 vagas

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Atacado paulista cria 2.770 empregos em julho, o melhor desempenho para o mês desde 2011

Os segmentos que sofreram as maiores quedas no total de empregados foram os de materiais de construção, madeira e ferramentas (-2,4%) e de máquinas de uso comercial e industrial (-1,5%)
(Arte/TUTU)

Pelo quarto mês consecutivo o comércio atacadista no Estado de São Paulo efetuou mais admissões do que desligamentos de funcionários. Em julho, o setor gerou 2.770 empregos com carteira assinada, resultado de 14.774 admissões e 12.004 desligamentos, o melhor desempenho para o mês desde 2011. Assim, o atacado paulista encerrou o mês com 494.738 trabalhadores formais, um aumento de 0,4% em relação ao registrado em julho de 2016. No acumulado dos primeiros sete meses de 2017, foram abertas 2.796 vagas com carteira assinada, revertendo o cenário observado no mesmo período de 2015 e 2016 quando 7.473 e 6.424 empregos foram eliminados, respectivamente.

Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas do atacado paulista. As informações mostram o nível de emprego do comércio atacadista em 16 regiões e dez ramos de atividade. A FecomercioSP passou a acompanhar tais dados em fevereiro de 2016.

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Das dez atividades pesquisadas em julho, seis apontaram alta no estoque de empregos na comparação com o mesmo mês de 2016, com destaque para o comércio atacadista de produtos farmacêuticos e higiene pessoal e de alimentos e bebidas, com elevações de 2,7% e 1,4%, respectivamente. Os segmentos que sofreram as maiores quedas no total de empregados foram os de materiais de construção, madeira e ferramentas (-2,4%) e de máquinas de uso comercial e industrial (-1,5%).

Entre as 16 regiões analisadas pela pesquisa, apenas em duas o setor atacadista registrou saldo negativo de empregos em julho: Litoral (-32 vagas) e Araçatuba (-13). Os maiores saldos positivos foram observados em Capital (823), Marília (294) e Osasco (257).

Segundo a FecomercioSP, os resultados apurados em julho consolidam o processo de reação do mercado de trabalho formal do comércio atacadista no Estado de São Paulo. Vale ressaltar que o número de vagas abertas no mês (2.770 empregos), além de ser o maior para o período nos últimos seis anos, é três vezes superior ao desempenho acumulado de fevereiro a junho de 2017, quando 880 postos de trabalho foram criados.

A Entidade ressalta que, aos poucos, o comércio atacadista paulista, que emprega quase 500 mil trabalhadores com carteira assinada no Estado, vai voltando a acelerar sua geração de empregos. É uma reação cada vez mais evidente, isso porque o varejo, seu principal mercado consumidor, também mostra evolução. Com os preparativos para o Natal, a expectativa é que esses bons resultados permaneçam ao longo deste segundo semestre, tanto no mercado de trabalho atacadista como no varejista.

Atacado paulistano

Foram gerados, em julho, 823 empregos com carteira assinada no comércio atacadista na Cidade de São Paulo. A ocupação formal atingiu 206.036 empregados. O saldo acumulado dos últimos 12 meses também ficou positivo (1.323 empregos), o que levou ao aumento de 0,6% do estoque total de trabalhadores na comparação com julho de 2016.

Das dez atividades pesquisadas, nove registraram saldo positivo de empregos em julho. Os destaques ficaram por conta dos setores de alimentos e bebidas (452 vagas) e eletrônicos e equipamentos de uso pessoal (197 empregos). Por outro lado, o único segmento que apresentou saldo negativo foi o de máquinas de uso comercial e industrial (-117).

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