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Editorial

Com Gianecchini e Tozzi, peça “Os Guardas do Taj” fica em cartaz até 1º de abril no Teatro Raul Cortez

Atores destacam que história baseada em uma lenda sobre o Taj Mahal leva à reflexão sobre o processo de nossas escolhas e nos conduz a questionamentos sobre os conceitos de amizade e dever

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Com Gianecchini e Tozzi, peça “Os Guardas do Taj” fica em cartaz até 1º de abril no Teatro Raul Cortez

Os soldados têm personalidades diferentes e ambos precisam proteger o monumento durante sua construção
(Arte: TUTU)

Foi prorrogada a temporada da peça Os Guardas do Taj no Teatro Raul Cortez, na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), para até o dia 1º de abril.

Coração e razão se enfrentam e se complementam na trama que se passa na peça. O texto do americano Rajiv Joseph, traduzido e adaptado por Rafael Primot, conta a trajetória do guarda Babur, vivido por Ricardo Tozzi, e Humayun, interpretado por Reynaldo Gianecchini. Os soldados imperiais de baixa patente têm personalidades diferentes, embora ambos exerçam a mesma função: a de proteger o Taj Mahal, na Índia, durante sua construção.

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Os dois são proibidos de olhar para o monumento antes da inauguração, e a forma como cada um lida com as ordens dadas pelos seus superiores põe em xeque até que ponto devemos ser obedientes. A história é baseada numa das muitas lendas que cercam o monumento e nos conduz a questionamentos sobre os conceitos de amizade e o dever.

“A peça fala de muitas coisas, e a mais importante e mais atual é essa reflexão sobre de onde vem as nossas escolhas, sobre como a gente está escolhendo fazer as coisas: de acordo com o nosso desejo e a nossa verdade ou de acordo com o que propuseram para a gente?”, indaga Gianecchini.

O ator acredita que os personagens farão o público pensar sobre a importância das decisões que tomamos. “As nossas escolhas têm consequências que muitas vezes são pesadas, difíceis, principalmente, quando elas não vêm do nosso coração”, diz Gianecchini.

Para Tozzi, o assunto levantado é pertinente, pois se contrapõe à vivência do mundo contemporâneo. “Somos estimulados a absorver o que vem de fora e em nenhum momento alguém te estimula a olhar para dentro e saber quem você é”, reflete.

A peça passou por diversas cidades portuguesas antes de chegar ao Brasil. A estreia ocorreu em Braga, no Theatro Circo. O espetáculo sob a direção de João Fonseca tem duração de 75 minutos e classificação etária de 12 anos. Os ingressos (preço inteiro) custam R$ 60 às sextas, R$ 80 aos sábados e R$ 70 aos domingos e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo site Compre Ingressos.

Serviço
Data: de 13 de janeiro até 1º de abril de 2018.
Sextas e sábados, às 21h; domingos, às 18h.
Ingressos: sexta, R$ 60; sábado, R$ 80; e domingo, R$ 70.
Teatro Raul Cortez – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista, São Paulo (SP).
*Nos dias 9, 10 e 11 de fevereiro (final de semana de Carnaval), não haverá apresentação do espetáculo.

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