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Imprensa

Confiança do empresário do comércio paulistano volta a subir após dois meses de estabilidade, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, indicador registrou 105,2 pontos em agosto, alta de 1,1% na comparação com julho e 20,2% superior no contraponto anual

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São Paulo, 05 de setembro de 2017- Após dois meses consecutivos de estabilidade, a confiança do empresário do comércio paulistano voltou a crescer. Em agosto, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) registrou alta de 1,1%, ao passar de 104,0 pontos em julho para 105,2 pontos no mês atual. Na comparação com agosto do ano passado, o índice cresceu 20,2%. Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

De acordo com a pesquisa, a elevação da confiança do empresariado paulistano em agosto foi motivada pelo aumento de 1,1% nas empresas com até 50 funcionários, passando dos 103,8 pontos em julho para 104,9 pontos em agosto; em detrimento da leve queda (-0,3%) na confiança dos empresários de companhias com mais de 50 colaboradores, que passou dos 116,6 para os atuais 116,3 pontos. Na comparação com agosto de 2016, tanto pequenas quanto grandes empresas apresentaram altas, de 19,9% e 33,6%, respectivamente.

Desde abril e maio do ano passado, a Federação observa uma mudança positiva de humor, parcialmente interrompida no início do ano por aspectos sazonais. Após nova retomada em março, abril e maio, os empresários do comércio parecem ter entrado em compasso de espera ao fim da primeira metade do ano. O início do segundo semestre (julho e agosto) mostra a força do otimismo de empresários paulistanos diante de mais um episódio da crise política recente no País. A FecomercioSP antecipou que seria mantida a resistência desse otimismo por parte dos empresários e até mesmo um descolamento a despeito dos embates entre atores e partidos políticos da economia geral.

Indicadores

As percepções médias atuais dos empresários melhoraram pelo sétimo mês consecutivo na passagem de julho para agosto. O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC),que também faz parte do ICEC, registrou alta 2,4%, passando de 77,2 para 79,1 pontos em agosto. No comparativo anual, o índice avançou 75,1%, quando o indicador obtinha a marca de 45,2 pontos.

Já as expectativas dos empresários voltaram a subir. O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) registrou leve alta de 0,6%, ao passar de 145,9 pontos em julho para 146,8 pontos em agosto, e alta de 5,3% em relação a agosto do ano passado. Por fim, o indicador responsável por medir a propensão por novos investimentos cresceu pelo segundo mês consecutivo. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) avançou 0,7% ao passar de 89 pontos em julho para 89,6 pontos em agosto - o maior patamar desde fevereiro de 2015. Em relação a agosto de 2016, o IIEC apresentou elevação de 15%.

De acordo com a FecomercioSP, o resultado do ICEC em agosto denota a sexta alta consecutiva nas percepções médias atuais, o crescimento nas expectativas depois de três quedas seguidas, e a maior propensão por novos investimentos por parte dos empresários. De uma maneira geral, a evolução do indicador, segundo a Entidade, está associada ao recente comportamento positivo de diversos fundamentos macroeconômicos. A redução da inflação e as quedas dos juros e do desemprego levaram à estabilização da renda, decisivo para a percepção de melhoria da capacidade de consumo das famílias, o que, consequentemente, melhorou o ritmo das vendas no comércio e, assim, a confiança dos empresários.

Com a eclosão da crise política em meados de maio, a Federação aponta que os empresários entraram em estado de atenção, aguardando os desdobramentos do caso. A tendência agora, de acordo com a Entidade, é de que as próximas edições do ICEC tragam números melhores e mais constantes.Já são muitos os indicadores que mostraram descolamento entre política e decisões econômicas, o que é positivo na visão da FecomercioSP, mas não há como negar que o ambiente político ruim em nada ajudou, e somente com o encerramento dessa etapa é possível pensar em saltos maiores.

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