Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Economia

Elevar custos além da capacidade de venda pode fragilizar a saúde financeira das empresas de serviços

Alerta da FecomercioSP se refere principalmente às contratações; momento é de planejar as ações da empresa nos próximos meses

Ajustar texto A+A-

Elevar custos além da capacidade de venda pode fragilizar a saúde financeira das empresas de serviços

Baixo crescimento da economia brasileira afeta a geração de empregos do setor e, em junho, seis das 12 atividades analisadas registraram mais desligamentos do que admissões, com destaque para educação
(Arte: TUTU)

O setor de serviços do Estado de São Paulo precisa ter, neste momento, cuidado ao aumentar custos acima da capacidade de venda dos serviços, pois isso pode fragilizar a saúde financeira da empresa.

O alerta da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) se refere principalmente às contratações, pois antes de investir em mão de obra, é preciso planejar as ações da empresa nos próximos meses. A Entidade orienta que os empresários fiquem atentos ao desempenho abaixo do esperado da economia brasileira e às incertezas do cenário eleitoral que devem perdurar até o fim do ano.

Veja também:
Com expectativa de aumento nas vendas, atacadistas precisam avaliar quadro funcional
Varejo paulista deve ter melhores resultados no segundo semestre de 2018
Comerciante precisa facilitar pagamento à vista para evitar calote e melhorar fluxo de caixa

Esse ambiente já afeta a geração de empregos do setor, que, em junho, eliminou 5.076 empregos com carteira assinada. Esse foi o primeiro resultado negativo no ano – que encerrou o mês com um estoque ativo de 7.407.205 vínculos celetistas.

Considerando apenas os resultados apurados nos meses de junho, observa-se que o número de vínculos extintos é quase o dobro em comparação a 2017, completando uma série de quatro anos seguidos de fechamento de vagas em junho.

No mês, seis das 12 atividades pesquisadas registraram mais desligamentos do que admissões, com destaque para os serviços de educação (-5.856 vagas), que determinaram o resultado geral negativo. Por outro lado, o melhor desempenho foi do grupo de serviços médicos, odontológicos e sociais, com 2.524 postos de trabalho abertos.

Em contrapartida, no primeiro semestre, quase 106 mil vagas foram criadas no setor de serviços paulista, com destaque para os segmentos educacionais (23.689 vagas) e administrativos (21.030 vagas) – mais especificamente, da atividade do ensino fundamental (5.742 vagas) e de serviços de teleatendimento (4.292 vagas). Esse foi o melhor primeiro semestre desde 2014.

Desempenho regional
Em apenas três regiões paulistas, o setor de serviços mais admitiu que desligou no mês de junho: Osasco (745 vagas), São José do Rio Preto (268 vagas) e em Bauru (59 vagas). Por outro lado, a capital e a região de Campinas registraram o maior número de postos de trabalho fechados, 1.588 e 780 vagas, respectivamente. No ano, apenas o litoral paulista perdeu vagas (-1.492 vagas).

Assim como apurado no Estado, destacaram-se negativamente, na capital paulista, os serviços educacionais (-2.056 vagas) e administrativos e complementares (-1.686 vagas).

Fechar (X)