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Economia

Empresas de serviços devem controlar seus gastos mesmo após bom faturamento do setor no primeiro semestre

FecomercioSP recomenda que pequenas e médias empresas prestadoras de serviços da cidade de São Paulo atendam seus clientes de forma diferenciada e até personalizada para manter crescimento em 2018

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Empresas de serviços devem controlar seus gastos mesmo após bom faturamento do setor no primeiro semestre

A partir de janeiro, o faturamento do setor registrou os melhores resultados desde o começo da série histórica em 2010 nos respectivos meses
(Arte: TUTU)

As pequenas e médias empresas do setor de serviços do município de São Paulo devem planejar e controlar seus gastos operacionais e evitar o endividamento para continuar a crescer em 2018.

Além dessa organização financeira, as empresas podem oferecer serviços que atendam seus clientes de forma diferenciada e até personalizada. Essas ações aumentam as chances de fidelizar o consumidor em um momento crucial, pois o elevado desemprego e a queda no consumo das famílias brasileiras ainda podem refletir negativamente nas vendas do setor.

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No decorrer do primeiro semestre do ano, os clientes mantiveram a intenção de consumo estável e as receitas do setor avançaram 15,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostram que houve a consolidação de um ciclo de recuperação das vendas.

A partir de janeiro, o faturamento do setor registrou os melhores resultados desde o começo da série histórica em 2010 nos respectivos meses. Em junho não foi diferente e as cifras alcançaram os R$ 30,3 bilhões, 21,8% a mais que o mesmo mês do ano passado e novamente a cifra mais alta já registrada para o mês.

Atividades
Das treze atividades pesquisadas, oito mostraram aumento em seu faturamento real em junho em relação ao mesmo mês do ano anterior, sendo elas: mercadologia e comunicação (129,6%); agenciamento, corretagem e intermediação (43,5%); jurídicos, econômicos, técnico-administrativos (41,9%); educação (22,8%); serviços bancários, financeiros e securitários (21,4%); representação (4,7%); simples nacional (1,4%); e turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (0,6%).

Os resultados negativos apurados no comparativo interanual ficaram por conta das atividades de construção civil (-11,5%); conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-6,7%); outros serviços (-5,9%); técnico científico (-4,2%); e saúde (-3,6%). Juntas, essas quatro atividades contribuíram negativamente com 1,3 ponto percentual para o resultado geral.

Vale lembrar que os investimentos públicos e privados no mercado imobiliário brasileiro sofreram quedas drásticas durante a crise econômica entre 2014 e 2016. Assim, os setores de construção civil e conservação, limpeza e reparação de bens móveis foram impactados. A FecomercioSP acredita que a retomada do faturamento dessas atividades depende da recuperação dos indicadores de emprego e renda do País.

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