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Economia

Faturamento do setor de serviços cresce pelo 11º mês consecutivo e atinge R$ 24,8 bilhões em novembro

Segundo pesquisa da Entidade, redução da taxa de desemprego, queda dos juros e da inflação contribuíram positivamente para a melhora da confiança dos empresários e consumidores

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Faturamento do setor de serviços cresce pelo 11º mês consecutivo e atinge R$ 24,8 bilhões em novembro

De acordo com a FecomercioSP, em 2017, depois de passar pelo mais profundo período de recessão econômica do País, o setor de serviços conseguiu recompor as perdas de receitas apuradas no ano anterior
(Arte/TUTU)

Pelo 11º mês consecutivo, o faturamento real do setor de serviços na cidade de São Paulo apresentou alta no comparativo anual. Em novembro, as receitas atingiram R$ 24,8 bilhões, aumento de 12,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, o que representa R$ 2,8 bilhões a mais em vendas. É a segunda maior cifra registrada em um mês de novembro pelo setor de serviços paulistano desde o início da série histórica da pesquisa, em 2010. No acumulado do ano, o faturamento real cresceu 5,9%, chegando a R$ 261,2 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta nas receitas foi de 5,3% - quinto resultado positivo consecutivo, depois de um período de 22 meses registrando quedas. 

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Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), que traz o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo, fornecidos pela Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz-SP). A cidade de São Paulo tem grande relevância nos resultados estaduais e nacionais do setor de serviços, representando, aproximadamente, 20% da receita total gerada no País.

Das 13 atividades pesquisadas, dez registraram crescimento no faturamento em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e garantiram o bom resultado do setor. Os destaques (variação de dois dígitos) ficaram por conta das seguintes atividades: Agenciamento, corretagem e intermediação (32,7%); Saúde (19,6%); Serviços bancários, financeiros e securitários (17,9%); Outros serviços (17,3%); Turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (13,7%); e Jurídicos, econômicos, técnico-administrativos (12,3%). Juntas, essas seis atividades colaboraram positivamente com 12,1 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. 

Os resultados negativos foram registrados pelas seguintes atividades: Representação (-11,9%); Conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-7,3%); e Construção civil (-3,7%). Essas três atividades impactaram negativamente o resultado geral do setor com 0,6 p.p..

De acordo com a FecomercioSP, em 2017, depois de passar pelo mais profundo período de recessão econômica do País, o setor de serviços conseguiu recompor as perdas de receitas apuradas no ano anterior. Os aspectos positivos que contribuíram para essa retomada foram a redução da taxa de desemprego, a queda na taxa básica de juros e da inflação. Sendo assim, a expectativa é de que o setor continue a registrar crescimento nos próximos meses.

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