Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Economia

Índice de Expansão do Comércio cai 2,7% em junho e mostra desânimo dos empresários com o cenário econômico do País

Segundo a FecomercioSP, indicador voltou a ficar abaixo da linha dos 100 pontos, que separa o otimismo do pessimismo

Ajustar texto A+A-

Índice de Expansão do Comércio cai 2,7% em junho e mostra desânimo dos empresários com o cenário econômico do País

Probabilidade é de que a confiança dos empresários melhore perto das eleições, entre meados de agosto e setembro
(Arte: TUTU)

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) – calculado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – apresentou queda de 2,7%, ao passar de 102,6 pontos em maio para 99,9 pontos em junho. Com esse resultado, o indicador voltou a ficar abaixo da linha dos 100 pontos, que separa o otimismo do pessimismo, e mostra o desânimo generalizado dos empresários da capital com as condições nacionais atuais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 9,7%.

Em junho, os dois indicadores que compõem o IEC registraram queda na comparação mensal. As expectativas de novas contratações retraíram 2,4%, passando de 120,4 pontos em maio para 117,5 pontos, e a propensão a investir caiu 3,1%, ao passar de 84,9 pontos no mês passado para os atuais 82,2 pontos.

Veja também:
Índice de Estoques cai 5,9% em junho impactado pela paralisação dos caminhoneiros
Índice de confiança do empresário do comércio tem queda de 0,9% em maio, aponta FecomercioSP
Faturamento do varejo paulista cresce 7,6% em março e atinge R$ 55,6 bilhões, aponta FecomercioSP

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, ambos estão acima do que era verificado no ano passado, com altas de 6,9% e 13,9%, respectivamente, mas essa superioridade se reduziu de forma sensível nesse último mês, certamente influenciada pela degradação generalizada das perspectivas políticas e econômicas.

Ainda de acordo com a Federação, o crescimento das vendas no varejo apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desenvolvimento da produção industrial e a geração de postos de trabalho verificada no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) aconteceram de forma tênue e em um ritmo mais fraco do que vinha ocorrendo no fim de 2017. A partir dos meses de abril e maio, havia alguns sinais de rearranjo positivo da economia, entretanto, o cenário voltou a se deteriorar após a greve dos caminhoneiros, que abalou a confiança dos consumidores e empresários.

A Entidade espera que esse efeito seja momentâneo e que, em breve, o mau humor passe. Entretanto, a probabilidade é de que isso ocorra mais próximo às eleições, entre meados de agosto e setembro.

Fechar (X)