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Economia

Mesmo com faturamento expressivo em maio, setor de serviços deve se planejar

Com o atual clima de incertezas política e econômica no País, pequenas e médias empresas podem otimizar custos e oferta de serviços que atendam aos seus clientes de forma diferenciada e personalizada

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Mesmo com faturamento expressivo em maio, setor de serviços deve se planejar

Entre as atividades com maior destaque estão mercadologia e comunicação e agenciamento, corretagem e intermediação
(Arte: TUTU)

As empresas de serviços na capital paulista devem elaborar um planejamento estratégico para evitar o endividamento e manter a liquidez do negócio no segundo semestre de 2018. A medida se faz necessária em razão do atual clima de incertezas política e econômica no País e é válida principalmente para as pequenas e médias empresas, que podem buscar otimizar custos e oferta de serviços que atendam aos seus clientes de forma diferenciada e personalizada.

Mesmo diante do ambiente desafiador – que deve permanecer pelo menos até o resultado das eleições em outubro –, o setor registrou crescimento significativo nas receitas nos últimos meses. No acumulado do ano, as vendas do setor avançaram 14,1%, e nos últimos 12 meses, o aumento foi de 10,9%.

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Em maio, o faturamento real do segmento atingiu R$ 27,8 bilhões, a maior cifra já registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2010, da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS). A apuração é feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em dados da Secretaria Municipal da Fazenda.

As vendas do setor tiveram bom desempenho por causa da inflação baixa e da leve melhora na produção e no emprego. O crescimento se manteve mesmo com a paralisação dos caminhoneiros, que afetou gravemente toda a economia.

Das 13 atividades pesquisadas, nove mostraram aumento em seu faturamento real em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para mercadologia e comunicação (127,3%); agenciamento, corretagem e intermediação (40,1%); e educação (27,7%).

Os resultados negativos apurados no comparativo interanual ficaram por conta das seguintes atividades: construção civil (-10,9%) e conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-6,4%).

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