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Economia

Paulistanos pretendem gastar 10% a mais do que no ano passado com presentes no Dia dos Namorados

Segundo sondagem realizada pela Entidade, 66% das pessoas disseram que vão presentear na data. Vestuário e calçados são os itens preferidos por 39% dos entrevistados

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Paulistanos pretendem gastar 10% a mais do que no ano passado com presentes no Dia dos Namorados

 

Os namorados estão dispostos a gastar mais com o presente deste ano na comparação com o ano passado: o tíquete médio (valor médio) deve ser de R$ 190 - 10% acima do apurado em junho de 2016
(Arte/TUTU)

O Dia dos Namorados deste ano tende a ser melhor em relação ao ano passado muito por causa das condições econômicas que estão melhores do que há um ano, com inflação e juros mais baixos. Além disso, a retirada dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) das contas inativas encorajaram consumidores a irem às lojas. De acordo com a sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) - realizada de 5 a 6 de junho, com 1.121 consumidores na capital paulista - entre as pessoas que estão em um relacionamento sério, 66% afirmaram que pretendem presentear na data. Na pesquisa de junho do ano passado esse percentual era de 62%.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, os dados da pesquisa estão em sintonia com a expectativa de crescimento das vendas para o mês de junho projetadas pela Entidade. A confiança do consumidor está 13% acima do patamar do ano passado nos meses que antecedem o Dia dos Namorados. E, na análise da Federação, um consumidor mais confiante amplia também a intenção dele de consumir.

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Dentre os 30% que não devem adquirir presentes, 49% dizem estar sem condições financeiras ou endividados e 25% responderam não ter o costume de presentear em datas comemorativas. O aperto financeiro atual também faz o consumidor ser mais cauteloso e esperar por uma boa oportunidade de promoção para presentear. Mais da metade dos entrevistados (52%) disseram que comprariam um presente após a data para aproveitar uma boa promoção e 47% preferem manter a importância da data para presentear. Esses porcentuais ficaram estáveis em relação à pesquisa feita no ano passado. Quando o assunto é quitar dívidas, os consumidores se mostraram conservadores: 84% pagariam o débito em vez de comprar um presente.

Tíquete médio
Apesar de procurarem pelos melhores preços, os namorados estão dispostos a gastar mais com o presente deste ano na comparação com o ano passado. Com isso, o tíquete médio (valor médio) deve ser de R$ 190 - 10% acima do apurado em junho de 2016, quando os namorados pretendiam desembolsar R$ 172 (valor atualizado pela inflação). E os homens devem ter um gasto médio 30% superior à média feminina: R$ 210 contra R$ 161. 

Em relação à forma de pagamento, 77% dos paulistanos pretendem comprar à vista, enquanto 22% optarão por pagar com o cartão de crédito. Sobre a antecedência das compras, o perfil ficou muito próximo ao visto no ano passado. Quem costuma comprar na véspera são 42%. Os que preferem procurar os presentes com uma semana de antecedência somaram 41%.

Os dados mostram ainda um número importante de consumidores que estão dispostos a pesquisar para achar o melhor presente e o melhor preço. Dos 81% dos entrevistados que responderam que pesquisam antes de comprar, 43% dizem que procuram em até três estabelecimentos diferentes e, 30%, de três a seis lugares. Adicionalmente, 19% não fazem pesquisa e compram o que vai agradar o namorado(a).

Os casais parecem estar em sintonia quando o assunto é o presente e há uma coincidência entre eles em relação ao que gostariam e o que devem ganhar. Os dados mostram que 33% dos entrevistados gostariam de ganhar itens de vestuário, calçados e acessórios e 10%, perfumes e cosméticos. Entretanto, 39% pretendem presentear com itens de vestuários, calçados e acessórios e 14% com perfumes e cosméticos, seguido por joias e bijuterias, com 5%. Flores, celulares, relógios e cestas de café da manhã tiveram 3% cada.

Presentes on-line
De acordo com estimativas da Ebit, o faturamento nominal nacional do e-commerce no Dia dos Namorados deve crescer 6% se comparado ao mesmo período de 2016, quando as vendas on-line alcançaram R$ 1,65 bilhão ante R$ 1,75 bilhão esperados para este ano. O número de pedidos também deve apresentar variação positiva, alcançando 4,2 milhões ante os 4 milhões observados ano passado. O mesmo acontece para o tíquete médio, que pode chegar a R$ 418, em 2017, ante os R$ 410 de 2016. 

Para o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e CEO da Ebit, Pedro Guasti, a data comemorativa tem se destacado ano a ano com relação ao faturamento de vendas. "Historicamente, o Dia das Mães era a segunda melhor data para o varejo, mas, de uns dois anos pra cá, o Dia dos Namorados vem ganhando relevância, provavelmente pelo impacto de pessoas mais jovens, como os millenniuns e a geração Y, comprando on-line. Observa-se um engajamento maior por parte dessa geração, que tem preferência pelo e-commerce", aponta.

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