Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Editorial

Peça "Nós sempre teremos Paris" chega ao palco do Teatro Raul Cortez

Espetáculo, encenado por Françoise Forton e Aloísio de Abreu, usa canções francesas para contar a história de um casal que se reencontra em Paris

Ajustar texto A+A-

Peça "Nós sempre teremos Paris" chega ao palco do Teatro Raul Cortez

Canções francesas do século XX e uma cafeteria em Paris permeiam uma história romântica sobre um casal de brasileiros que se conhece casualmente na Cidade Luz e, vinte anos depois, decide voltar ao local para tentar reescrever um possível caso de amor.

A peça "Nós sempre teremos Paris" chega a São Paulo, no palco do Teatro Raul Cortez, para contar esses encontros e desencontros do casal. Escrita por Artur Xexéo e dirigida por Jacqueline Laurence, a peça estreia no dia 14 de fevereiro e fica em cartaz até 30 de março.

Em formato pocket, com 50 minutos de duração, o espetáculo incrementa a narrativa com clássicos da música francesa, como "C'est si bon" e "La vie en rose", nas vozes de Françoise Forton e Aloísio de Abreu, que dão vida aos personagens. Para isso, os atores contam com a participação de três músicos que, ao vivo, tocam violão, baixo, piano, acordeom e percussão.

Com cenário simples, composto apenas por duas mesas, quatro cadeiras e luz singela, a peça aposta na história, como explica a atriz Françoise. "Ele é um projeto despretensioso. É um pocket romântico musical muito simples. Nós não temos cenário, não tem nada que sobe, desce, nem lago, nem riacho. Mas nós temos uma história, uma história de amor e músicas francesas, que eu acho que coroam e permeiam isso com uma beleza enorme. Na verdade, é a alma exposta do amor de um casal que se reencontra", afirma.

As canções francesas são o principal elo entre o casal durante o período em que estão distantes, sendo o elemento de lembrança da tarde em Paris. Além disso, dão continuidade ao roteiro, como indica Xexéo. "A música ajuda a contar a história. Mais do que complementar, ela (a canção) avança a narrativa. A música dá o clima que os personagens vivem naquele momento".

Para os atores, a peça dá margem para participação da plateia, que se identifica com a história e, também, arrisca acompanhar as músicas francesas. "É um espetáculo muito delicado. O público vai ver bons sentimentos, vai sair do teatro leve, se identificando com uma história de amor", indica Aloísio de Abreu.

Françoise ainda ressalta o contato com o público, que aproveita o final do espetáculo para compartilhar as emoções. "A gente encontrar o público no final é maravilhoso porque as histórias que a gente escuta são lindas. A nossa lembrança do casal na peça não é uma lembrança pesada, triste. É uma boa lembrança. É uma nostalgia leve".

A peça "Nós sempre teremos Paris" foi encenada nos palcos do Rio de Janeiro por um ano consecutivo, além de ter passado também por cidades como Curitiba, Brasília e Vitória. O espetáculo é produzido pela Barata Comunicação e tem patrocínio do Banco Itaú.

"Nós sempre teremos Paris" pode ser conferida de sexta a domingo. Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia entrada).

Fechar (X)