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Economia

População considera pichação pior tipo de poluição visual no Centro

Opinião é de 88,64% dos entrevistados pelo projeto Renova Centro 20/30

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População considera pichação pior tipo de poluição visual no Centro

Empresário da região chama pichações de "barbaridade"
(Arte/TUTU)

Por Alessandra Jarussi

As pichações são o tipo de poluição visual que mais incomoda as pessoas no Centro da capital paulista. A opinião é de 88,64% dos comerciantes, moradores, trabalhadores, estudantes e frequentadores da região ouvidos pelos integrantes do projeto Renova Centro 20/30.

Carlos Battesti, sócio-diretor da agência Convergência Comunicação Estratégica, localizada no Centro Novo de São Paulo, e integrante do projeto Renova Centro 20/30, chama as pichações na região central de “barbaridade”.

Segundo ele, a solução para o problema das pichações “passa pela melhoria da educação da população e pela ampliação de oportunidades para que as pessoas possam encontrar outras formas de se manifestar e se sintam mais comprometidas com a cidade”, mas destaca que “também é uma questão de zeladoria e enquadramento dos vândalos na legislação existente”.

A pesquisa, em que cerca de 150 pessoas foram ouvidas em outubro, também apontou que 56,82% dos entrevistados estão insatisfeitos com a infinidade de etiquetas oferecendo serviços como mapa astral, sexo, etc. na região; 44,70% reclamaram de elementos que ocupam indevidamente o espaço público; e 32,58% criticaram o excesso de cartazes.

De acordo com Carlos Battesti, para solucionar os problemas mencionados é preciso que a Lei Cidade Limpa seja, de fato, cumprida. “O poder público não apenas faz vista grossa em relação ao cumprimento da Lei Cidade Limpa, como tenta flexibilizá-la para atender a interesses de grupos específicos ou de fornecedores. Basta cumprir a legislação original, sem mudanças ou acréscimos, que São Paulo estará protegida.”

Ele acredita em um esforço conjunto envolvendo cidadãos, iniciativa privada e poder público para enfrentar os principais problemas da região central, mas lembra “o papel de todos, como cidadãos ou contribuintes, de fiscalizar, denunciar e exigir que o poder público cumpra suas obrigações como gestor da cidade e dedique mais atenção ao Centro, que reúne em seu espaço público a maior concentração de pessoas diariamente, e, como referência histórica importante de São Paulo, não pode ser abandonado como vem acontecendo nos últimos anos.” 

Sobre o Renova Centro 20/30

A iniciativa reúne pessoas que moram, mantêm negócios, trabalham ou estudam na microrregião do chamado Centro Novo de São Paulo. Essa área, formada pelas avenidas São João, Ipiranga, São Luís e as ruas Xavier de Toledo e Conselheiro Crispiniano, será o palco da implementação de um plano de desenvolvimento local.

A meta é consolidar um método de trabalho e um plano de ação para a região até 2020 e replicá-los até 2030 para os distritos Sé e República, com a possibilidade de o projeto ser estendido para toda a cidade e outros municípios. Inicialmente, foram definidos cinco temas prioritários do plano: lixo, calçadas, banheiros públicos, poluição sonora e poluição visual.

Confira os outros desafios apontados pelo projeto Renova Centro 20/30:

Lixo
https://www.fecomercio.com.br/noticia/lixo-nas-ruas-preocupa-comerciantes-e-moradores-do-centro-de-sao-paulo

Calçadas
https://www.fecomercio.com.br/noticia/buracos-sao-principal-problema-das-calcadas-no-centro-de-sao-paulo

Banheiros públicos
https://www.fecomercio.com.br/noticia/populacao-aponta-insuficiencia-de-banheiros-publicos-no-centro-de-sao-paulo

Poluição sonora
https://www.fecomercio.com.br/noticia/vendedores-de-cds-pioram-poluicao-sonora-no-centro

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