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Economia

Privilégios e riqueza ilícita igualam esquerda e direita em países latinos, diz ativista

Glória Álvarez acredita que as soluções estão na informação e no apoderamento dos cidadãos

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Privilégios e riqueza ilícita igualam esquerda e direita em países latinos, diz ativista

A falta de informação das populações é um agravante destacado por Glória Álvarez
(Reprodução YouTube/FecomercioSP)

Nem os governos de esquerda nem os de direita funcionaram no Brasil e em países da América Latina. Para a ativista e cientista política Glória Álvarez, em ambos, as elites se igualaram no que há de pior nos dois regimes: concessão de privilégios e benefícios a amigos e partidários e enriquecimento ilícito de seus líderes.

“Não temos direita e esquerda. Esses discursos são usados apenas para chegar ao poder e, quando chegam, são parecidos”, diz Glória, que acredita que o que se vê é uma nova oligarquia, com economias artificiais, que não mostram a real situação das nações, e de privilégios, que impedem que os discursos de igualdade e direitos de todos se transformem em práticas reais.

Segundo a ativista, em ambos os modelos políticos, medidas diferentes de conduta podem ser tomadas, mas que resultam nos mesmos problemas. “Quando a esquerda governa, a economia fica mais fechada, com controle de preços, substituição de importações, entraves comerciais e política assistencialista que impede o crescimento. Já a direita fecha a economia de outras formas, com privilégios monopólicos e oligopólios, em um modelo de exclusão”, exemplifica Glória.

A falta de informação das populações é um agravante destacado por Glória Álvarez. “Seguimos tropeçando nos mesmo erros na América Latina porque a desinformação está completamente massificada.”

Brasil

Glória diz ver o Brasil com bons olhos. Com a movimentação que levou milhares de brasileiros de diferentes classes sociais às ruas, reivindicando combate à corrupção e melhorias em diversas esferas, a cientista política afirma que o País é um modelo para o continente. “É digno de admiração, pois é um país enorme, com grande população, que está desde 2013 indo às ruas”, afirma.

Assista a entrevista:

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