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Negócios

Tíquete médio das compras on-line sobe para R$ 418 em 2016

Confira os dados do estudo Webshoppers, realizado desde 2001 pela Ebit, sobre o comércio eletrônico brasileiro

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Tíquete médio das compras on-line sobe para R$ 418 em 2016

(Arte: TUTU)

Por Alessandra Jarussi

As vendas do comércio eletrônico no Brasil cresceram em 2016 apesar da crise econômica. O faturamento do e-commerce brasileiro foi de R$ 44,4 bilhões no ano – crescimento nominal de 7,4% em relação aos R$ 41,3 bilhões registrados em 2015. Um dos fatores responsáveis pelo avanço foi o aumento de 8% no tíquete médio dos e-consumidores (R$ 418 em 2016 ante R$ 388 em 2015), diretamente proporcional ao crescimento das vendas.

Os dados são da 35ª edição do Webshoppers, o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento. O levantamento é realizado desde 2001 pela Ebit, empresa que acompanha a evolução do varejo digital no País a partir da coleta de dados em tempo real diretamente com o comprador on-line.

“Na busca por maior rentabilidade e participação nas vendas, a estratégia das empresas de e-commerce em 2016 consistiu em acompanhar ainda mais de perto o preço dos produtos, o prazo de entrega e o preço do frete na concorrência, sendo esses os fatores decisivos no processo de aumento das vendas”, destaca o CEO da Ebit e presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Pedro Guasti.

Com o cenário de instabilidade no País, houve uma mudança na forma de pagamento das compras on-line. O porcentual de consumidores que preferiram pagar à vista subiu de 39,3% em 2015 para 42,2% em 2016. Muitos aproveitaram incentivos das lojas, como descontos para pagamento com boleto bancário, por exemplo. Em relação aos que optaram pelo parcelamento, a média do número de prestações foi de 3,5 em 2016 ante 3,7 em 2015. Os sites têm limitado os pagamentos a 10 vezes, no máximo, com exceção do uso dos cartões das lojas. Outra mudança foi a queda na oferta de frete grátis. Durante o ano de 2016, 61% das compras on-line foram feitas com frete pago.

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