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Economia

Comércio paulista gera 21.388 empregos formais em maio

Após duas quedas mensais consecutivas, comércio paulista volta a gerar vagas de trabalho; serviços seguem com quinta alta consecutiva

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Comércio paulista gera 21.388 empregos formais em maio

FecomercioSP acredita que haverá novas gerações de vagas nos meses seguintes, com o avanço da vacinação
(Arte: TUTU)

A consolidação da reabertura do comércio, aliado ao Dia das Mães, influenciou a decisão dos comerciantes, que, no mês de maio, abriram 21.388 empregos formais, resultado de 97.560 admissões e 76.172 desligamentos. É o que demonstra a Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

A sinalização de recuperação não se deve apenas à melhor data comemorativa do primeiro semestre, como também ao primeiro mês, desde fevereiro, em que as atividades não essenciais do comércio puderam atender presencialmente seus clientes.

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As três divisões que formam o comércio ficaram positivas, o varejo gerou 16.990 empregos; o atacado, 3.329 vagas; e o comércio e reparação de veículos, outras 1.069.

No varejo, a atividade que mais se destacou em números absolutos foi a de hipermercados e supermercados, com criação de 2.513 vagas. No atacado, a atividade que mais contratou foi o comércio atacadista de artigos de vestuário e acessórios, somando 375 vagas. Já o varejo de peças e acessórios novos para veículos criou 350 novos empregos.

No acumulado de janeiro a maio, houve um avanço de 24.021 novos empregos no comércio paulista, enquanto o saldo de 12 meses (de junho de 2020 a maio de 2021) é de mais 144.644 vagas. O valor positivo se dá pela substituição dos meses de abril e maio do ano passado no cálculo.

Na capital paulista, o comércio também ficou positivo em maio, quando a cidade registrou a criação 6.261 vagas no total do setor, sendo 5.039 no varejo, 928 no atacado e 294 em comércio e reparação de veículos. O destaque foi o desempenho dos estabelecimentos varejistas de vestuário e acessórios, que geraram 692 vagas no mês.

Serviços – quinto avanço mensal

O setor de serviços fechou o mês, novamente, com mais admissões do que desligamentos, criando 38.075 postos de trabalho celetistas, dando sequência a um cenário de melhora, iniciado em janeiro.

O avanço mensal no mercado de trabalho do setor se deve a todos os 14 grupos de atividades que o compõem terem apresentado saldo positivo. Os dois segmentos com as maiores gerações de empregos continuam sendo os serviços de saúde humana e sociais, que abriram 6.500 vagas, e serviços administrativos e complementares, com mais 6.727 postos.

No acumulado de 12 meses, considerando-se não estarem disponíveis os dados de abril e maio de 2020 computados, há um avanço de 273,4 mil vagas no setor. No período, o segmento que registou melhor desempenho, entre desligamentos e contratações, foi o de atividades administrativas, com mais 143.925 vagas. Já o pior ainda é o de serviços de alojamento e alimentação, com menos 28.384 vagas.

Contudo, os bons números totais de maio não devem mascarar o grande prejuízo que ainda amargam as atividades relacionadas ao setor do turismo, como os estabelecimentos de alimentação e hospedagem. De março a setembro de 2020, este grupo perdeu mais de 125 mil empregos com carteira assinada no Estado de São Paulo. No último trimestre do ano passado, o segmento de alojamento e alimentação mostrou recuperação, e, hoje, vivenciamos uma oscilação mensal. Em resumo, desde o início da pandemia, há um déficit de 123.145 postos de trabalho neste grupo.

Na capital paulista, a conjuntura é a mesma: com saldo positivo em 13.521 vagas criadas em maio, o desempenho dos serviços se explica pela demanda de três segmentos prioritários: serviços profissionais, científicos e técnicos (3.370 vagas); saúde humana e serviços sociais (+2.562 vagas); e informação e comunicação (2.454 vagas).

Para a FecomercioSP, haverá novas gerações de vagas nos meses seguintes, com o avanço da vacinação e mais reabertura das atividades. O consumo represado ajuda a evolução das vendas no curto prazo e traz o otimismo aos gestores empresariais. Este ciclo deve se manter, mesmo considerando os impactos dos avanços recentes de endividamento, inadimplência e inflação no poder de compra das famílias.

 
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