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Imprensa

Varejo da região de Marília faturou R$ 785,8 milhões em abril

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São Paulo, 15 de julho de 2014 – As vendas dos lojistas da região de Marília renderam R$ 785,8 milhões em abril. Descontada a inflação do período, o faturamento foi 5,7% maior que o registrado em mesmo mês do ano passado. Esse desempenho coloca Marília e cidades vizinhas em terceiro lugar do ranking composto por 16 regiões de São Paulo. Mensalmente, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz), divulga a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) em versões regionais e estadual.

O segmento de supermercados, que no comércio da região representa a atividade de maior movimento financeiro, faturou R$ 266,4 milhões, com alta de 15,3% entre abril de 2013 e abril de 2014. Em sentido oposto, as concessionárias de veículos, segunda atividade mais relevante, obtiveram receita 20,3% menor no comparativo anual, aos R$ 74,3 milhões. Com R$ 63,8 milhões, as lojas de materiais de construção apresentaram resultado 0,3% maior no período de um ano. As lojas de vestuário, tecidos e calçados registraram R$ 51,8 milhões, quarto maior faturamento, crescendo 21,8%. Na sequência, ficaram as farmácias e perfumarias, com R$ 42,1 milhões, após alta de 5,1%. O faturamento das lojas de autopeças e acessórios apresentou elevação de 2,8%, totalizando em abril deste ano R$ 38,6 milhões.

As lojas de eletrodomésticos e eletrônicos registraram R$ 23,9 milhões, com receita em queda de 7,9%. Os menores segmentos agrupados na pesquisa conseguiram bom desempenho. As lojas de departamentos obtiveram R$ 19,1 milhões, alta de 2,4% no período. Já as lojas de móveis e decoração elevaram seu faturamento em 19,6%, aos R$ 9,5 milhões. As demais atividades do comércio em geral, com predominância dos postos de combustíveis, registraram aumento de 7,3%, apontando R$ 196,4 milhões de receita.

No Estado
O varejo paulista faturou R$ 40,241 bilhões em abril, baixa de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2013 – também considerada a inflação do período. Com o resultado, a taxa de crescimento acumulada neste ano passou de 3,9%, no trimestre inicial, para 2,5%, nos quatro primeiros meses.

O fraco desempenho do setor em abril, de acordo com os economistas da FecomercioSP, já pode ser considerado reflexo das incertezas apontadas em recentes pesquisas que medem a confiança dos consumidores. Diante de um cenário nebuloso – marcado pelo aumento das taxas de juros, pelos índices inflacionários elevados e pelo desaquecimento do mercado de trabalho –, as famílias começam a reagir com corte de gastos na tentativa de defender o poder de compra do orçamento doméstico. Assim, o comércio passa a sentir no dia a dia, a partir do recuo das vendas, a percepção negativa da população sobre os fundamentos econômicos.

A tendência de baixa, no entanto, não foi seguida em todas as 16 regiões do Estado. Em 11 delas, os varejistas registraram aumento de receita. Foram destaques positivos as elevações de faturamento, além do comércio de Marília e cidades vizinhas, do varejo da região de Jundiaí (5,9%) e da área de Taubaté (6%). Por outro lado, decepcionou o comportamento das receitas do ABCD (-5,8%), da capital paulista (-5,4%) e da região de Ribeirão Preto (-4,5%).

Seis das dez atividades do comércio no Estado registraram diminuição de faturamento entre abril de 2013 e abril de 2014. A queda mais significativa, de 21,7%, foi identificada pelas concessionárias de veículos, com R$ 5,439 bilhões de receita. A seguir, com recuo de 11,5%, ficaram as lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, que somaram R$ 1,875 bilhão; e o segmento de materiais de construção, cujo resultado declinou 8,3%, aos R$ 2,950 bilhões. A quarta maior baixa proporcional do período foi apurada pelas lojas de departamentos, ao conseguirem R$ 1,622 bilhão, após retração de 7,3%. As lojas de vestuário, tecidos e calçados registraram vendas de R$ 3,504 bilhões, recuando 5,6%. Também obtiveram resultado menor em abril deste ano, sobre o mesmo mês de 2013, as lojas de móveis e decoração, com R$ 605,4 milhões – baixa de 1,9%.

O faturamento das farmácias e perfumarias permaneceu praticamente estagnado, com variação de apenas 0,2%, aos R$ 2,390 bilhões. Já o segmento de autopeças e acessórios, que registrou R$ 770,1 milhões de receita, teve desempenho positivo de 1,3%. Ainda que tenha o maior peso relativo no total do comércio e conseguido avançar 11,9% no período, o faturamento dos supermercados, de R$ 12,563 bilhões, não impediu o desempenho negativo do varejo no Estado. As demais atividades do comércio em geral faturaram R$ 8,522 bilhões, após crescimento de 5,6%.

Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 
 
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 
 
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 
 
Confira o desempenho do setor nas demais regiões do Estado de São Paulo.

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