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Imprensa

Alimentos e transporte elevam custo de vida na RMSP em agosto

Alta mensal está principalmente ligada aos preços de alimentação e transportes; variação de agosto é a mais elevada para o mês desde 2011

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No mês de agosto, alimentação e transportes contribuíram para o aumento no custo de vida na região metropolitana de São Paulo que, acumula, em 12 meses, alta de 9,91% – maior patamar desde maio de 2016. Os dados são da pesquisa Custo de Vida por Classe Social (CVCS), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O aumento, que foi de 0,76%, ficou abaixo do registrado no mês anterior (1,06%), mas a variação mensal foi a maior para o mês desde 2011, início do levantamento da FecomercioSP.
 
Nos oito primeiros meses de 2021, a pesquisa demonstra que há alta acumulada de 5,59%. Em 2020, eram 0,33% entre janeiro e agosto, e 2,41%, entre setembro de 2019 e agosto de 2020. De modo geral, as classes de menor poder aquisitivo são as que mais sentem o impacto do aumento dos preços. No acumulado em 12 meses, as altas são de 12,64%, para a classe E, e de 12,42%, para a D. Já para A e B, as variações foram, respectivamente, 8,17% e 8,52%.

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Dos nove grupos analisados na pesquisa, sete cresceram. As respectivas participações dos que mais contribuíram para o aumento na variação geral foram de 0,37 e 0,30 ponto porcentual (p.p.), ou seja, alimentação e transportes corresponderam a 90% do total da alta mensal de 0,74%. A variação no mês do setor de alimentação e bebidas foi de 1,65%, ao passo que, entre setembro de 2020 e agosto de 2021, houve um acumulado de 11,77%. No ano, a subida é de 4,24%.
 
Dentre os transportes, que apontou alta de 1,38% no mês e registrou, nos últimos 12 meses, o acumulado de 17,94% (10,32% no ano), o segmento que mais contribuiu foi combustíveis, com aumento mensal de 3,34% – óleo diesel subiu 4,87%; etanol, 4,57%; e gasolina, 3,41%. Na média, os preços dos combustíveis subiram 37,57% nos últimos 12 meses; ao analisar o impacto por faixa de renda, a diferença é significativa. Enquanto no acumulado do grupo de transportes, para a faixa de renda mais baixa é de 24,55%, para o grupo da classe A, a variação acumulada é de 14,39%, ou seja, 10 p.p.

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IPV e IPS
Em agosto o Índice de Preços no Varejo apontou alta de 1,31%. No ano, o acumulado é de 9,18%, variando, nos últimos 12 meses, 15,24%. Já o Índice de Preços dos Serviços avançou 0,17%, registrando uma alta acumulada de 1,87%, variando, nos últimos 12 meses, 4,49%.

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