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Economia

Atacado paulista deve avaliar se quadro de funcionários é suficiente para o final do ano

Injeção do pagamento do décimo terceiro aos trabalhadores, aposentados e pensionistas na economia pode aumentar as vendas do setor

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Atacado paulista deve avaliar se quadro de funcionários é suficiente para o final do ano

Segundo semestre é o melhor período para o setor e quadro diminuto pode resultar em perdas nas vendas
(Arte: TUTU)

O comerciante atacadista do Estado de São Paulo tem de avaliar se o atual quadro de funcionários é suficiente para atender a demanda de final do ano. O segundo semestre é o melhor período para o setor em razão do pagamento do décimo terceiro aos trabalhadores, aposentados e pensionistas que aumenta as vendas do varejo e, consequentemente, do atacado.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) destaca que é o momento de planejar a contratação de funcionários para esse período, pois um quadro diminuto pode resultar em perdas nas vendas e seu inchaço significa custos elevados e perda de produtividade.

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Em julho, o setor voltou a gerar vagas com carteira assinada após dois meses seguidos de resultados negativos. No mês, foram abertos 1.885 postos de trabalho, o maior saldo positivo mensal desde outubro de 2017 quando 2.111 vagas foram criadas. Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), feita mensalmente pela Entidade.

Entre as dez atividades avaliadas, os segmentos de alimentos e bebidas (+671 vagas) e de máquinas de uso comercial e industrial (+265 vagas) abriram o maior número de vagas. Apenas o atacado de vestuário, tecidos e calçados registrou mais desligamentos do que admissões (-32 vagas). No acumulado do ano, 4,6 mil empregos foram gerados no setor impulsionado pelos segmentos de papel, resíduos, sucata e metais (+1.443 vagas) e de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (+1.582 vagas).

Desempenho regional
O comércio atacadista registrou mais admissões do que desligamentos em 12 das 16 regiões pesquisadas com destaque para a capital paulista (+525 vagas) e para as regiões de Campinas (+286 vagas); Osasco (+243); e Marília (+235). Por outro lado, o atacado de São José do Rio Preto (-50), Taubaté (-38) e Bauru (-27) e Araçatuba registraram saldo negativo de empregos em julho.

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