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Imprensa

Atacado paulista volta a gerar vagas e cria 1.885 vínculos em julho após dois meses de resultados negativos

Segundo a FecomercioSP, esse foi o maior saldo positivo mensal desde outubro de 2017

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São Paulo, 21 de setembro de 2018 – O comércio atacadista do Estado de São Paulo voltou a gerar vagas com carteira assinada após dois meses seguidos de resultados negativos. Em julho, 1.885 postos de trabalho foram criados, saldo de 14.574 admissões e 12.689 desligamentos. Esse foi o maior número de vagas abertas desde outubro de 2017 (+2.111 vínculos). Com isso, o setor encerrou o mês com um estoque de 502.750 empregos formais, alta de 1,6% em relação ao mesmo período de 2017. No acumulado de 2018, o saldo ficou positivo em 4.600 vínculos celetistas. Na soma dos últimos 12 meses, 8.012 postos de trabalho formais foram abertos.

Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentações declaradas pelas empresas do atacado paulista. A pesquisa mostra o comportamento do mercado de trabalho formal do comércio atacadista em 16 regiões e dez ramos de atividades.

Das dez atividades analisadas, apenas o atacado de vestuário, tecidos e calçados registrou mais desligamentos do que admissões (32 vagas) no mês. Por outro lado, o comércio atacadista de alimentos e bebidas (671 vínculos) e de máquinas de uso comercial e industrial (265 postos de trabalho) abriram o maior número de vagas em julho.

No acumulado dos últimos 12 meses, destaque para o comércio atacadista de produtos farmacêuticos e higiene pessoal com 2.318 vagas abertas, o que representa um aumento de 3,9% no estoque de empregados em relação a julho de 2017, a maior taxa entre os dez segmentos analisados. Em seguida, aparecem as atividades de papel, resíduos, sucatas e metais (2,6%) e energia e combustíveis (2,4%), enquanto os segmentos de materiais de construção, madeira e ferramentas (-0,9%) e de vestuário, tecidos e calçados (-0,8%) são os únicos a registrar queda na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, ainda que o segmento de alimentos e bebidas tenha sido responsável por grande parte do número de vagas abertas, vale ressaltar que o bom desempenho se disseminou por quase todas as atividades, mais que compensando a perda do bimestre maio/junho, quando o setor amargou queda do emprego, muito influenciado pelos impactos negativos da greve dos caminhoneiros.

Ainda segundo a Entidade, o fato de estar envolvido por uma ampla gama de atividades empresariais, de soja a máquinas, de alimentos a sucatas metálicas, mas também por consumidores finais, como as famílias, tem garantido bons números ao comércio atacadista nesse processo de recuperação dos empregos formais perdidos nos últimos anos.

Atacado paulistano
Na cidade de São Paulo, o comércio atacadista criou 525 vagas celetistas em julho, com destaque para a atividade de alimentos e bebidas, que abriu 150 novos postos de trabalho, e de eletrônicos e equipamentos de uso pessoal, com 103 novos vínculos. Em contrapartida, o segmento de materiais de construção, madeira e ferramentas eliminou 30 vagas. Desta forma, o atacado paulistano encerrou o mês com um estoque ativo de 208.148 trabalhadores formais, alta de 1% em relação a julho de 2017.

No ano, 1.814 vagas foram geradas, com destaque para o atacado de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (626 vagas) e de papel, resíduos, sucatas e metais (443 novos empregos). No acumulado de doze meses, 2.112 mil vagas foram abertas, com liderança do grupo de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (984 vagas).

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado) analisa o nível de emprego do comércio atacadista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e dez atividades do atacado: alimentos e bebidas; produtos farmacêuticos e higiene pessoal; tecidos, vestuário e calçados; eletrônicos e equipamentos de uso pessoal; máquinas de uso comercial e industrial; material de construção, madeira e ferramentas; produtos químicos, metalúrgicos e agrícolas; papel, resíduos, sucatas e metais; energia e combustíveis; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas do atacado paulista.

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