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Economia

Com queda de quase 10% na confiança do consumidor, comerciante deve repensar investimentos e estratégias

Empresário precisa de visão polivalente da gestão do seu negócio diante da queda da confiança do consumidor

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Com queda de quase 10% na confiança do consumidor, comerciante deve repensar investimentos e estratégias

Dois itens que compõem o indicador caíram neste mês: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e o Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC)
Arte: TUTU

A confiança do consumidor paulistano sofreu queda de 9,9% em março após registrar sete altas consecutivas. Diante desse cenário, o empresário precisa ter uma postura conservadora e polivalente em relação aos seus negócios e reavaliar os investimentos e objetivos estratégicos.

É imprescindível examinar o grau de endividamento da empresa, os estoques, ajustar o fluxo de caixa adequadamente com as compras e vendas e organizar os negócios em setores mais produtivos. Dependendo do resultado dessa análise, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) recomenda que o empresário pense em reduzir custos.

Em março, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), elaborado mensalmente pela Entidade, atingiu 125,9 pontos e a queda dos dois indicadores que compõem a pesquisa mostra que o consumidor voltou a ficar pessimista com as condições econômicas atuais e menos otimista quanto ao futuro. Em contrapartida, na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICC avançou 8,5%.

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O Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) registrou queda de 13,2%, ao passar para 97,4 pontos em março, regressando para área de pessimismo ao ficar abaixo dos 100 pontos. Em relação a março do ano passado, o indicador registrou alta de 5,8%. O Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC) caiu 8,4% e atingiu 144,3 pontos em março. No comparativo anual, o índice registrou alta de 9,8%.

Gênero e renda

Na análise das condições econômicas atuais, medida pelo ICEA, as maiores baixas foram registradas nos consumidores com renda familiar inferior a dez salários mínimos e no grupo feminino. No primeiro caso citado, a redução de 15,1% no mês resultou no saldo de 90 pontos. O grupo feminino teve decréscimo de 14,2% e passou para 92,4 pontos.

Já em relação às expectativas do consumidor, medido pelo IEC, as quedas ocorreram com os consumidores que têm renda familiar superior a dez salários mínimos e do grupo com idade superior a 35 anos. Nas pessoas com renda mais alta, o indicador caiu 11,1% e atingiu 151,8 pontos. Os entrevistados com mais de 35 anos tiveram baixa de 9,9% e o indicador ficou em 144,3 pontos em março.

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