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Imprensa

Comércio atacadista paulista abre 849 vagas formais em fevereiro, o melhor desempenho para o mês desde 2014, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, oito dos dez segmentos analisados geraram empregos com carteira assinada no mês

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São Paulo, 26 de abril de 2018 – Em fevereiro, o comércio atacadista do Estado de São Paulo abriu 849 vagas celetistas, resultado de 15.317 admissões e 14.468 desligamentos. Foi o segundo saldo mensal positivo seguido de empregos e o melhor desempenho para o mês de fevereiro desde 2014. Assim, o setor encerrou o mês com um estoque de 499.804 empregos formais, crescimento de 1,7% em relação a fevereiro de 2017. No acumulado de 2018, o saldo é positivo em 1.654 vínculos celetistas, também o maior para o período desde 2014.

Os dados são da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentações declaradas pelas empresas do atacado paulista. A pesquisa mostra o comportamento do mercado de trabalho formal do comércio atacadista em 16 regiões e dez ramos de atividade.

Em fevereiro, oito das dez atividades pesquisadas registraram saldo positivo, com destaque para o comércio atacadista de produtos químicos, metalúrgicos e agrícolas, com 295 empregos. No mês, apenas o atacado de alimentos e bebidas (-171 vagas) e o grupo outras atividades (-89 vagas) registraram mais desligamentos que admissões.

No acumulado de 12 meses, os destaques ficaram por conta dos setores de alimentos e bebidas (3.561 vagas); de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (2.036 vínculos); de papel, resíduos, sucatas e metais (937 empregos); e de produtos químicos, metalúrgicos e agrícolas (641 postos de trabalho).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o comércio atacadista do Estado de São Paulo abriu novas vagas formais pelo segundo mês consecutivo após o já esperado e sazonal fechamento de postos de trabalho em dezembro. Tanto em fevereiro quanto no primeiro bimestre, apenas os segmentos de alimentos e bebidas e de outras atividades exibiram desempenho negativo, o que pode ser atribuído ao desligamento dos temporários contratados para o fim de ano. Ainda segundo a Entidade, isso mostra, aos poucos, que a recuperação é difundida pelas atividades e que 2018 será marcado, assim como 2017, por mais um ano de recuperação das quase 25 mil vagas extintas entre 2015 e 2016.

Atacado paulista
No segundo mês do ano, o comércio atacadista da capital criou 427 empregos formais. Os dois grupos de atividades que mais abriram postos de trabalho foram o de eletrônicos e equipamentos de uso pessoal (110 vagas); e de papel, resíduos, sucatas e metais (103 vínculos). Assim como observado no Estado, os setores de alimentos e bebidas (-26 empregos) e de outras atividades (-13 vagas) foram os únicos a apresentar saldo negativo de empregos.

No acumulado de 12 meses, são 2.274 novos empregos, puxados pelo setor atacadista de alimentos e bebidas, com 942 vagas; e de produtos farmacêuticos e higiene pessoal, com 877 vagas. Assim, o atacado paulistano encerrou o mês com um estoque ativo de 207.125 trabalhadores formais, alta de 1,1% em relação a fevereiro de 2017.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado) analisa o nível de emprego do comércio atacadista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e dez atividades do atacado: alimentos e bebidas; produtos farmacêuticos e higiene pessoal; tecidos, vestuário e calçados; eletrônicos e equipamentos de uso pessoal; máquinas de uso comercial e industrial; material de construção, madeira e ferramentas; produtos químicos, metalúrgicos e agrícolas; papel, resíduos, sucatas e metais; energia e combustíveis; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e das informações sobre movimentação declaradas pelas empresas do atacado paulista.

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