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Imprensa

Confiança do consumidor sobe pelo terceiro mês consecutivo em outubro, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, entretanto, o Índice das Condições Econômicas Atuais voltou a registrar queda, devido às incertezas políticas e econômicas

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São Paulo, 29 de outubro de 2018 – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) paulistano avançou pelo terceiro mês consecutivo em outubro, alta de 1,1% ao passar de 106,8 em setembro, para 107,9 pontos no mês. Em relação ao mesmo período de 2017, o indicador avançou 5%.

O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e a escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Entre os dois quesitos que compõem o indicador, o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) exibiu queda de 2%, ao passar de 80,4 em setembro para 78,7 pontos em outubro. Já o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) avançou 2,4%, ao passar de 124,4 em setembro para 127,4 pontos em outubro. No comparativo anual, ambos registraram alta de 7,9% e 3,8% respectivamente.

Gênero e renda
O resultado do ICEA destaca as assimetrias verificadas na classe de renda e no corte por gênero. A percepção dos consumidores com renda familiar inferior a dez salários mínimos (SM) em relação às condições econômicas atuais registrou leve alta de 0,3%, passando de 76,3 pontos em setembro para 76,5 em outubro. Já os consumidores acima desse patamar descreveram queda de 6,2%, ao passar de 89 pontos em setembro para 83,5 em outubro.

Na segmentação por gênero, o público masculino sofreu queda de 3,4%, ao passar de 87,7 pontos em setembro para 84,7 em outubro. Enquanto o grupo feminino registrou leve queda de 0,4%, ao passar de 73,1 pontos em setembro para 72,8 ponto em outubro.

No IEC, destacam-se as duas maiores altas: o grupo daqueles consumidores com idade superior a 35 que registraram avanço de 4,8% ao passar de 118,6 em setembro para 124,3 pontos em outubro e o grupo feminino que descreveu alta de 3,8% passando de 119,9 em setembro para 124,5 pontos em outubro.

De acordo com a FecomercioSP, a terceira alta consecutiva do ICC demonstra que as expectativas dos consumidores melhoraram, contudo, diante do cenário atual turbulento, com menor recuperação do consumo das famílias e incertezas políticas, ainda há volatilidade nos indicadores, fazendo com que as médias das Condições Econômicas Atuais voltassem a cair. Os consumidores se mostram mais preocupados com suas condições econômicas do presente, assim, ajustam para baixo suas avaliações e ao mesmo tempo incorporam percepções um pouco mais otimistas quanto ao futuro. As incertezas devem diminuir após a definição eleitoral.

Metodologia
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo. O objetivo é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de zero (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e para formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas.

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 1990, a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no País, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

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