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Consumidor de alta tensão afetado pelo covid-19 terá de negociar contratos de demanda; ouça

Ouça o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, no podcast da FecomercioSP

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Consumidor de alta tensão afetado pelo covid-19 terá de negociar contratos de demanda; ouça

Reflexos serão sentidos por segmentos industriais, além dos consumidores comuns
(Arte: TUTU)

A recomendação da negociação livre de contratos de demanda por distribuidoras com os consumidores de alta tensão durante a pandemia de covid-19 compromete a manutenção dos fluxos de caixa e a capacidade de retomada e empregos durante o período mais agudo da crise.

No podcast da FecomercioSP, o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa, explica os reflexos do pedido de inclusão na chamada “Conta-covid”, operação de empréstimo ao setor elétrico, e das solicitações feitas pela FecomercioSP e pela Abrace em uma carta enviada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao governo. 

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Pedrosa explica na entrevista que os consumidores da alta tensão contratam, de forma separada, a demanda (disponibilidade de fio da distribuidora) e a energia que recebem. Também destaca que o órgão regulador não aceitou, conforme decisão no último dia 19, que os grandes consumidores pagassem apenas a energia efetivamente consumida, sem cobrar a parcela referente à demanda contratada. Apesar disso, a Aneel permite a possibilidade de renegociação entre as partes com relação aos contratos em vigor.

“A Aneel acatou o decreto que trata do tema e permitiu o financiamento do pagamento, mas será preciso vincular o risco a cada consumidor e a cada distribuidora. Isso trouxe uma complexidade e um custo que parece desnecessário, pois são 200 mil consumidores nessa situação, que terão que negociar caso queiram aderir”, afirma Pedrosa.

A situação atinge os segmentos industriais, incluindo produtores de alimentos, vidros, material de construção e grandes estabelecimentos comerciais (como shopping centers), além dos consumidores comuns. “A dona de casa paga também pela energia nos produtos e serviços. A energia está no frango congelado no supermercado e na argamassa e cerâmica que ela comprou para reformar o banheiro, por exemplo. Então, acolher a necessidade da indústria e do comércio é também acolher a necessidade dos consumidores pequenos”, explica.

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