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Imprensa

Consumidor gasta menos e poupa mais em dezembro

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São Paulo, 29 de dezembro de 2014- A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), mostra que o consumidor paulistano está mais conservador neste mês do que em dezembro de 2013 quanto à tomada de crédito.
 
Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Intenção de Financiamento apresentou queda, de 22,4 pontos em novembro, para 21,3 pontos, em dezembro (5%). Em relação a dezembro de 2013, o recuo foi de 17,9%.
 
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, diante de um cenário econômico incerto o consumidor se comportou de forma conservadora, e por isso se endividou menos e poupou mais. Apesar de significar retração econômica e queda da confiança, não cria riscos para o mercado de crédito. O ponto negativo, para o comerciante, é que essa mudança de comportamento do consumidor paulistano ocorreu justamente no momento mais importante para o varejo, o Natal.
 
O Índice de Segurança de Crédito, que mede a capacidade do consumidor de pagar dívidas a partir de reservas financeiras, também apresentou diminuição na comparação mensal, embora a tendência observada nos últimos meses seja de crescimento. O indicador passou de 90,1 pontos, em novembro, para 89,2 pontos, em dezembro. Entre os consumidores endividados, houve um aumento de 1,4%. Quanto aos consumidores não endividados, houve uma queda de 2,8%.
 
A poupança continua a ser a opção de investimento preferida pela maioria dos entrevistados (71,2%), seguida pela renda fixa (16,4%). Entretanto, com as elevações significativas dos juros básicos, possivelmente ocorrerá uma migração de aplicadores da poupança para a renda fixa.
 
Sobre a PRIE
A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), tem o objetivo de acompanhar o interesse dos paulistanos em contrair crédito e a evolução da proporção de famílias endividadas na capital paulista que possuam aplicações financeiras, gerando um índice de risco inerente a essas operações. Os dados que compõem a PRIE são coletados em 2,2 mil entrevistas mensais realizadas na cidade de São Paulo.
 

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