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Editorial

Empregos formais no varejo na região de Guarulhos recuam 3,2% em outubro e estoque total atinge 102.796 trabalhadores

Segundo a FecomercioSP, retração de 12,4% nas lojas de vestuário, tecidos e calçados foi a pior na comparação com mesmo mês de 2015

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São Paulo, 16 de janeiro de 2017– Em outubro, o comércio varejista na região de Guarulhos abriu 181 postos de trabalho, resultado de 4.050 admissões contra 3.869 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 3.367 empregos com carteira assinada, o que representa um recuo, na comparação com outubro de 2015, de 3,2% do estoque total, que atingiu 102.796 trabalhadores formais. 

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaboradas com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 

Apenas três das nove atividades pesquisadas aumentaram o número total de empregados formais na comparação com outubro de 2015: farmácias e perfumarias (4,2%), eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,3%) e supermercados (0,4%). Os maiores recuos foram observados nos segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-12,4%), de lojas de móveis e decoração (-7,1%) e materiais de construção (-5,9%).

 pesp_guarulhos_-_out_2016

Desempenho estadual

Após extinguir pouco mais de 2 mil empregos em setembro, o comércio varejista do Estado de São Paulo voltou a abrir postos de trabalho em outubro. No mês, foram criados 3.185 empregos, resultado de 73.339 admissões e 70.154 desligamentos. O resultado demonstra recuperação do mercado de trabalho, já que em outubro de 2015 foram perdidos 1.094 postos com carteira assinada. Assim, o varejo paulista encerrou outubro com estoque ativo de 2.072.244 trabalhadores, queda de 2,6% na comparação com o mesmo mês de 2015. 

De acordo com a Assessoria Econômica da FecomercioSP, o desempenho positivo de outubro foi puxado pelo otimismo que o Natal, principal data do varejo, trouxe aos empresários. Em 2015, os impactos da crise econômica foram grandes e fizeram o mês de outubro registrar pela primeira vez saldo negativo no varejo paulista. Agora se observa, mesmo que de forma ainda tímida, mais otimismo e, consequentemente, geração de empregos. Este novo cenário também é visto nos indicadores de confiança de consumidores e empresários, apurados pela Federação, que estão evoluindo positivamente desde o fim do primeiro semestre de 2016.

Mesmo com o bom desempenho de outubro, sete das nove atividades pesquisadas apresentaram queda no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2015, sendo os piores desempenhos registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-6,3%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,2%) e lojas de móveis e decoração (-6%). Em contrapartida, apenas as atividades de farmácias e perfumarias (2,2%) e supermercados (0,4%) geraram empregos na mesma base de comparação.

Com relação aos dados por ocupações, todas as funções criaram vagas no mês, com destaque para vendedores e demonstradores (+2.309 vagas) e escriturários de controle de materiais e de apoio à produção (+763 vagas), que foram os segmentos que mais geraram empregos formais em outubro.

Segundo a FecomercioSP, a reação das vendas, melhores expectativas, inflação em queda e juros baixando proporcionam uma perspectiva mais positiva, mesmo frente a uma realidade ainda muito grave, principalmente ao poder de compra das famílias. 

Nota metodológica

A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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