Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Negócios

Empresários precisam acompanhar propostas legislativas para melhorar o ambiente de negócios

Sem o trabalho de representação das entidades de classe, seria quase inviável operar uma empresa no País

Ajustar texto A+A-

Empresários precisam acompanhar propostas legislativas para melhorar o ambiente de negócios

Tramitam em diversas casas legislativas propostas que prejudicam as atividades produtivas e comerciais
(Arte/Tutu) 

Em 2017, a taxa de desemprego do País atingiu o patamar de 12,7%, o que equivale a aproximadamente 13,2 milhões de brasileiros desempregados. O nível é tão grave que é como se toda a população do município de São Paulo estivesse sem trabalho. No Brasil, cada família é composta, em média, por quatro pessoas. Dessa forma, o desemprego atinge cerca de 53 milhões de brasileiros atualmente.

Para o empresário do setor de comércio de bens, serviços e turismo, o impacto da taxa de desemprego é imediatamente observado na queda da demanda por seus produtos e serviços, no aumento da inadimplência em sua carteira de vendas a prazo, na manutenção de elevadas taxas de juros para financiar os negócios, na redução e no encarecimento do crédito ao consumidor, entre outros fatores que prejudicam a atividade comercial.

Veja também
Maior no comércio, rotatividade de funcionários prejudica os negócios
Provável fim do parcelamento sem juros pode prejudicar vendas no comércio
FecomercioSP apresenta dicas de gestão financeira no varejo

O consumo de bens e serviços depende da renda das famílias, da capacidade de endividamento e da confiança do consumidor. Evidentemente que, quando o desemprego apresenta taxas elevadas, não demora para que o setor comercial sinta seus impactos.

Por outro lado, dados da FecomercioSP vem sendo assertivos em suas projeções para a retomada do crescimento econômico brasileiro, mas a elevada taxa desemprego ainda é preocupante.

Além de administrar os seus negócios, sob a pressão da crise econômica e política que vivemos nos últimos anos, o empresário brasileiro ainda precisa colocar em sua agenda de trabalho o acompanhamento de pautas em âmbito legislativo, pois muitas, em vez de simplificar os sistemas fiscal e tributário, fazem justamente o contrário, impondo maiores custos e dificuldades à atividade empresarial.

Ao proporem leis que visam regulamentar o estabelecimento dos preços dos bens e serviços, prazos de entrega e até mesmo controlar estoques, os parlamentares ignoram o ordenamento constitucional que protege, igualmente, a livre-iniciativa e a defesa do consumidor, muitas vezes sob a falácia de defender o consumidor contra eventuais abusos, que já estão devidamente resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei n.º 8.078/1990) e pelo Decreto n.º 7.962/2013, que trata da contratação no comércio eletrônico.

Também tramitam em diversas casas legislativas – nos Estados, nos municípios e no Congresso Nacional – propostas que, em vez de melhorarem o ambiente de negócios do País, obrigam as empresas a cumprir regras desnecessárias, incompatíveis com o mundo globalizado e que, muitas vezes, nem sequer têm condições de serem postas em prática, seja pelo empresariado, seja pelo próprio Estado.

Por outro lado, há parlamentares que têm a sensibilidade de perceber a importância da atividade produtiva para o bem comum da sociedade. Assim, contam com o apoio das entidades representativas de classe, federações e confederações empresariais. Sem o trabalho de representação das entidades, seria quase inviável operar um negócio no País em função do ordenamento legal que seria imposto pelos parlamentares.

O trabalho de entidades como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é fundamental para apresentar os impactos econômicos e sociais de proposituras legislativas, de modo que projetos onerosos ao contribuinte e de caráter intervencionista e, em desrespeito total aos princípios da livre-iniciativa e de defesa do consumidor, consagrados em nossa Constituição Federal, não prosperem.

Por isso, é importante que a categoria empresarial fortaleça as entidades patronais. É o trabalho de representação que permite defender a livre-iniciativa e aperfeiçoar o ambiente de negócios, além de impedir a promulgação de leis desconectadas do mundo contemporâneo.

Fechar (X)