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Imprensa

Empresários seguem otimistas e índice de expansão do comércio atinge 98,4 pontos em outubro, a maior pontuação desde janeiro de 2015

Segundo a FecomercioSP, índice registrou crescimento pelo quarto mês consecutivo; em 12 meses, houve alta de 18,9%

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São Paulo, 27 de outubro de 2017 - Em outubro, o Índice de Expansão do Comércio (IEC) registrou 98,4 pontos, crescimento de 2,8% em relação ao mês anterior. É o quarto mês consecutivo que o índice apresenta alta e a maior pontuação desde janeiro de 2015 (100,3 pontos). Na comparação com o mesmo período de 2016, houve alta de 18,9%. O indicador de expansão continua a mostrar crescimento e, com isso, perspectivas favoráveis para o médio prazo. Aparentemente há uma forte dose de confiança dos agentes com relação ao desempenho econômico de 2018. Neste ano, as projeções estão sendo revistas para cima, seja de PIB, seja de produção industrial e vendas no varejo. 

A pesquisa é realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O Nível de Investimento das Empresas (um dos indicadores que compõe a pesquisa e sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações ou equipamentos) aumentou 2,3% em relação a setembro, ao passar de 74,5 para 76,2 pontos. Na comparação anual, houve forte aumento de 27,7%.

O subíndice Expectativas para Contratação de Funcionários (outro componente do IEC) apontou alta de 3,2% na comparação com setembro e atingiu 120,6 pontos, ante 116,9 pontos no mês anterior. Na comparação com outubro do ano passado, o valor teve variação positiva de 13,9%. Com relação ao mês passado, o crescimento da propensão a contratar é absolutamente esperado por causa da proximidade com o Natal.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, ainda que a taxa de crescimento anual seja elevada, está abaixo do que se percebe para a intenção de contratar. Isso é relativamente normal, dado que antes de voltar a aumentar a capacidade física das empresas (novas lojas, aumento de área de vendas, novos equipamentos), os empresários vão primeiro exaurir as possibilidades por meio de contratações que caibam na estrutura física atual.

De acordo com a Federação, a tendência de recuperação da confiança se mantém mês após mês, e isso começa a se converter em efetivas ações por parte de empresários. Essa avaliação acaba se confirmando pelos dados do Caged, que mostram uma recuperação de criação de vagas em 2017, algo que não era visto nos últimos dois ou três anos.

A Entidade ressalta que, para este ano, a expectativa de contratação de temporários é de 25 mil, um número abaixo dos 30 mil a 35 mil de 2013 e 2014, mas muito acima dos menos de 15 mil de 2015 e 2016. Os investimentos devem se alavancar apenas após a utilização total da capacidade de atendimento que o varejo dispõe atualmente, ou seja, após a recuperação mais robusta do emprego e das vendas efetivamente. 

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