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Imprensa

Faturamento do e-commerce na região de Araraquara cresce 5,6% no terceiro trimestre de 2017

Segundo pesquisa da FecomercioSP, apesar do crescimento, é o segundo pior desempenho entre as 16 regiões analisadas no Estado

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São Paulo, 29 de janeiro de 2018 – O faturamento real (já descontada a inflação) do comércio eletrônico na região de Araraquara atingiu R$ 99,5 milhões no terceiro trimestre de 2017, crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período de 2016, o segundo pior desempenho entre as 16 regiões analisadas. No acumulado de 12 meses, as vendas do setor na região aumentaram 5,8%.

É o que aponta pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Ebit. A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit traz dados sobre faturamento real, número de pedidos, tíquete médio e permite mensurar a participação do e-commerce nas vendas totais do varejo (eletrônico e físico) no Estado de São Paulo, segmentado em 16 regiões.

Foram registrados 258,4 mil pedidos no terceiro trimestre do ano, ante os 194,6 mil registrados no mesmo período de 2016, aumento de 32,7%, sendo o maior para o trimestre desde o início da série histórica, em 2013. Já o tíquete médio (faturamento por pedido) foi de R$ 384,94, o segundo menor do Estado, queda de 20,4%, se comparado ao terceiro trimestre do ano anterior (R$ 483,69).

A participação do e-commerce da região no faturamento do varejo geral ficou estável em 2,3%.

Desempenho estadual
O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real de R$ 4,19 bilhões no terceiro trimestre de 2017, alta de 19,2% na comparação com os R$ 3,51 bilhões registrados no mesmo período de 2016. É a maior cifra registrada para o período desde o início da série histórica, em 2013. No acumulado dos 12 meses – após encerrar 2016 com uma queda de 1,4% –, o faturamento do setor cresceu de modo acelerado no período e registrou alta de 6,9%.

A participação do e-commerce nas vendas do varejo paulista no terceiro trimestre ficou em 2,7%, alta de 0,3 ponto porcentual (p.p.) na comparação com o mesmo período de 2016 (2,4%). O número de pedidos online no Estado registrou crescimento de 13,5%, passando de 9,2 milhões para 10,4 milhões, o segundo maior volume registrado para o trimestre na série histórica.

Ao avaliar o comportamento das vendas do setor ao longo dos três meses, verificou-se que, na comparação com o mesmo período do ano passado, as vendas do comércio eletrônico cresceram 30% em julho; 25% em agosto; e 3,9% em setembro. A FecomercioSP ressalta que, após encerrar 2016 com uma queda de 1,4% no faturamento real, o resultado acumulado dos últimos 12 meses passou a ser positivo em 0,6% no primeiro trimestre, alcançou 1,1% no segundo trimestre e encerrou o terceiro trimestre com 6,9%.

O tíquete médio registrou alta de 5,1%, passando de R$ 382,09 no terceiro trimestre de 2016 para R$ 401,56 no mesmo período de 2017.

Todas as 16 regiões analisadas pela PCCE registraram alta nas vendas em relação ao mesmo período de 2016, com destaque para ABCD e Campinas, cujas vendas cresceram 51,4% e 47,4%, respectivamente, em relação ao terceiro trimestre de 2016.

Para a FecomercioSP, tanto o varejo físico quanto o eletrônico continuam sinalizando retomada das vendas, motivada pelo ambiente macroeconômico mais favorável com uma inflação muito mais controlada e trajetória de queda nas taxas de juros. No caso do comércio eletrônico, dois fatores importantes também contribuem para esse movimento. O primeiro deles é o investimento em plataformas de vendas via marketplace, oferecendo ao consumidor uma maior diversidade de produtos, além de aumentar a rentabilidade do negócio. O segundo é o investimento em aplicativos e na melhora das funcionalidades e da visualização do site nos dispositivos móveis.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/Ebit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com base em informações cedidas pela Ebit e, além dos dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

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