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Economia

Faturamento do setor de serviços paulistano cresce 2,8% nos últimos 12 meses

Esse é o terceiro resultado positivo após a ligeira alta de julho, interrompendo as 22 quedas consecutivas anteriores

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Faturamento do setor de serviços paulistano cresce 2,8% nos últimos 12 meses

Os destaques ficaram por conta das atividades de: construção civil (19,1%); agenciamento, corretagem e intermediação (17,9%); saúde (14,3%); serviços bancários, financeiros e securitários (12,3%)
(Arte: TUTU)

Pelo nono mês consecutivo, o faturamento real do setor de serviços na cidade de São Paulo apresentou alta em relação ao mesmo mês de 2016. Com receitas de R$ 24 bilhões, o aumento foi de 7,6%, R$ 1,7 bilhão a mais do que em setembro do ano passado. É a maior cifra registrada em um mês de setembro pelo setor de serviços paulistano desde 2010. No acumulado do ano, o faturamento real cresceu 4,7%, atingindo R$ 210,2 bilhões. Nos últimos 12 meses, houve aumento, de 2,8%, terceiro resultado positivo após a ligeira alta de julho (0,7%), interrompendo definitivamente as 22 quedas consecutivas anteriores.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), que traz o primeiro indicador mensal de serviços em âmbito municipal, elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) do município de São Paulo, fornecidos pela Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz-SP). A cidade de São Paulo tem grande relevância nos resultados estaduais e nacionais do setor de serviços, representando aproximadamente 20% da receita total gerada no País.

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Das 13 atividades pesquisadas, nove registraram crescimento no faturamento real em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado e garantiram o bom resultado do setor. Os destaques ficaram por conta das atividades de: construção civil (19,1%); agenciamento, corretagem e intermediação (17,9%); saúde (14,3%); serviços bancários, financeiros e securitários (12,3%); e Simples Nacional (11,9%). Juntas, essas cinco atividades colaboraram positivamente com 7,4 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

Os resultados negativos foram vistos nas atividades de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (-24,3%); mercadologia e comunicação (-5,2%); e conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-1,2%). Essas três atividades exerceram impacto negativo de 0,9 ponto porcentual (p.p.) para o resultado geral do setor.

De acordo com a FecomercioSP, mesmo com as adversidades no quadro político brasileiro, a economia vem dando sinais claros de recuperação. A queda nas taxas de juros e da inflação, além da injeção de recursos em decorrência dos saques das contas inativas do FGTS, a recuperação de emprego, entre outras variáveis, tem contribuído para a melhora da confiança, o que impulsiona as receitas do setor de serviços na cidade de São Paulo.

A Federação ressalta ainda que a recuperação do setor de serviços é um bom termômetro da atividade econômica geral, em que as atividades que englobam o setor de serviços são as principais responsáveis pela geração de emprego e renda na capital paulista. Com o resultado obtido em setembro, a expectativa é de continuidade do crescimento das receitas do setor ao longo de 2017.

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