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Imprensa

Faturamento do varejo na região do Litoral tem alta de 5,2% em outubro, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, a receita do setor foi de R$ 2,17 bilhões

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São Paulo, 23 de janeiro de 2019 – O faturamento real do comércio varejista na região do Litoral atingiu R$ 2,17 bilhões em outubro, alta de 5,2% em relação ao mesmo mês de 2017. No acumulado do ano, o setor obteve alta de 4%. Nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 3,4%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Em outubro, oito das nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para os setores de materiais de construção (13,8%); e de outras atividades (13%). Juntos, esses grupos contribuíram com 3,3 pontos porcentuais para o resultado final. Houve queda no desempenho das concessionárias de veículos (-0,6%). No entanto, não exerceu impacto negativo significativo nas vendas.

Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo seguiram a trajetória ascendente e atingiram R$ 58,7 bilhões em outubro, alta real de 6,4% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a terceira maior cifra para um mês de outubro desde o começo da série histórica, em 2008. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,3%, o que representa um montante de R$ 27,9 bilhões maior do que o obtido no período de janeiro a outubro de 2017. No acumulado de 12 meses, apontou alta de 4,9%.

No mês, todas as nove atividades pesquisadas obtiveram expansão em seu faturamento real no comparativo anual, com destaque para os setores de outras atividades (9,1%) – em que predomina o varejo de combustíveis –; e o de concessionárias de veículos (8,8%). Juntos, contribuíram para o resultado geral com 3 pontos porcentuais (p.p.).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o valor das vendas reais registrado pelo varejo em outubro foi o maior do ano até o momento. Isso evidencia o ciclo já consolidado de retomada do comércio após a crise de 2014/2016. Além disso, esse desempenho foi obtido no mês do auge do clima político, com a realização dos dois turnos eleitorais, e da definição dos novos presidente, governadores e bancadas parlamentares.

Expectativa
Na análise da Entidade, os dois últimos meses do ano devem manter o padrão observado ao longo de 2018 até outubro, registrando taxas positivas de variação mensal de vendas. Isso em razão da manutenção do bom comportamento das principais variáveis econômicas determinantes do consumo: inflação, emprego e crédito.

Para a Federação, tomando como referência a trajetória recente dos principais indicadores de confiança e de intenção de consumo, as projeções permanecem apontando para um crescimento anual ao redor de 5%, em 2018, do faturamento real do varejo paulista, desempenho muito positivo, considerando que, em 2017, também ocorreu expansão de 4,2% nas vendas do comércio paulista.

Delegacia Regional Tributária Litoral
Barra do Turvo, Bertioga, Cajati, Cananeia, Cubatão, Eldorado, Guarujá, Iguape, Ilha Comprida, Itanhaém, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Mongaguá, Pariquera-Açu, Pedro de Toledo, Peruíbe, Praia Grande, Registro, Santos, São Vicente, Sete Barras.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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