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Imprensa

Faturamento do varejo paulista cresce 5,9% em agosto e atinge R$ 57,5 bilhões, a maior cifra para o mês desde 2013

Segundo a FecomercioSP, se o desemprego continuar diminuindo, as chances de o comércio seguir a trajetória de alta até o fim do ano aumentam

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São Paulo, 07 de novembro de 2018 – As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo seguiram a trajetória ascendente e atingiram R$ 57,5 bilhões em agosto, alta real de 5,9% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a maior cifra para o mês desde 2013. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,3%, o que representa um montante de R$ 22 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a agosto de 2017. No acumulado de 12 meses, registrou alta de 5%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Em agosto, das nove atividades pesquisadas, todas tiveram expansão em seu faturamento real, no comparativo anual, com destaque para o grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (14%) e supermercados (4%). Juntos, os segmentos contribuíram para o resultado geral com 2,3 pontos porcentuais (p.p.).

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, mesmo em meio a um quadro político-eleitoral de incertezas, o nível de atividade econômica se mostrou com um padrão de baixa volatilidade, permitindo que o varejo sustentasse um ciclo de recuperação, com taxas sistemáticas de crescimento. Além disso, as permanências de uma inflação reduzida e de queda nos juros e a melhoria gradual no nível do emprego parecem consolidar um cenário de sustentação quanto ao consumo das famílias.

Expectativa
Na análise da Entidade, se o desemprego continuar diminuindo, as chances de o comércio apresentar mais crescimento até o fim do ano aumentam. No entanto, é preciso ainda ficar atento aos novos índices da conjuntura econômica, como inflação, PIB, taxas de juros, entre outros.

A Federação ressalta que, considerando os movimentos recentes dos índices de intenção de consumo e de confiança das famílias, as projeções permanecem apontando para um crescimento anual ao redor de 5% em 2018 no faturamento real do varejo paulista. Desempenho que, caso se concretize, pode ser qualificado como muito bom, considerando a comparação com o ano de 2017, que apresentou expansão de 4,2%.

A FecomercioSP recomenda que o empresário tenha como principal estratégia entrar em 2019 com suas contas e a saúde de sua empresa em dia, a fim de aguardar com tranquilidade as mudanças anunciadas pelo novo governo na política econômica.

Capital paulista
As vendas do varejo na capital paulista, em agosto, registraram alta de 4,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, atingindo R$ 18 bilhões. Contudo, a capital mostrou uma taxa abaixo da observada na média estadual, indicando que existe mais vigor no ritmo de crescimento varejista no interior do Estado. Assim, a taxa acumulada no ano foi de 3,9%, o que representa um incremento de R$ 5,1 bilhões em comparação ao apurado entre janeiro e agosto do ano passado.

Em agosto, das nove atividades pesquisadas, todas obtiveram expansão em seu faturamento real, no comparativo anual, com destaque para o grupo de lojas de vestuários, tecidos e calçados (10,8%) e outras atividades (4,7%). Juntos, esses segmentos contribuíram para o resultado geral com 1,8 ponto porcentual (p.p.).

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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