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Sustentabilidade

FecomercioSP alerta empresas para integrarem o sistema de Logística Reversa de óleo de cozinha usado

Alguns municípios carecem de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) para que o sistema seja ampliado

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FecomercioSP alerta empresas para integrarem o sistema de Logística Reversa de óleo de cozinha usado
A destinação correta do óleo gera impactos ambientais e sociais, além de contribuir para a criação de novos produtos (Arte: TUTU)

A ampliação do sistema de Logística Reversa (LR) para o óleo de cozinha usado depende da participação ativa dos comerciantes atacadistas e varejistas de óleo comestível. Essa atuação, inclusive, contribuiu para o Estado de São Paulo superar a meta de recolhimento de 2021, de 700 mil para 764.277 litros de óleo comestível. Para 2022, a expectativa é atingir 800 mil litros.

Além da meta de recolhimento, existem objetivos relacionados à expansão geográfica e à instalação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) nos municípios – sendo este último item o maior desafio do sistema de LR.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP)promove o sistema por meio de seu Conselho de Sustentabilidade, e destaca que o aumento de PEVs está atrelado ao crescimento do número de empresas aderentes ao programa.

Com base em dados recentes, fornecidos pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), ainda merece atenção a expansão do sistema de LR de óleo de cozinha usado nas seguintes cidades:

Americana;
Araras;
Atibaia;
Avaré;
Birigui;
Bragança Paulista;
Caraguatatuba;
Catanduva;
Franca;
Leme;
Limeira;
Lorena;
Marília;
Mogi Mirim;
Rio Claro;
São João da Boa Vista;
São Sebastião;
Votuporanga;

Para auxiliar as empresas, a FecomercioSP tem uma página específica para a assinatura do termo de adesão ao sistema.

Impactos ambientais do descarte correto

A destinação correta do óleo gera impactos ambientais e sociais, além de contribuir para a criação de novos produtos. Com o sistema de LR, há redução dos casos de entupimento e danos nas redes de esgoto e encanamentos das residências, contaminação de águas e solo, diminuindo o impacto em enchentes e emissão de gás metano.

Quando a população descarta o óleo usado em um PEV, há ainda a geração de emprego e renda para os parceiros de coleta e das indústrias recicladoras, fortalecendo a cadeia da reciclagem. O óleo usado pode ser reaproveitado pelas indústrias e se transformar em diversos produtos, como sabão, tintas, vernizes e biodiesel.

A destinação correta também contribui para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa, se o óleo usado for utilizado para produção de biodiesel, em substituição ao óleo vegetal virgem.

Além disso, o aumento da coleta e reciclagem de óleo fortalece a produção de biodiesel a partir do óleo usado, aumentando a demanda por biocombustíveis de fontes renováveis e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Sistema de Logística Reversa de óleo usado

O sistema de Logística Reversa de óleo de cozinha usado foi implementado em 2013, pela Abiove, por meio de Termo de Compromisso (TC) celebrado com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, atual Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Sima), a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), e, posteriormente, o Sindicato da Indústria de Óleos Vegetais (Sindóleo).

Após ser renovado e aditado, esse termo ficou vigente até 2020; e, em dezembro do mesmo ano, foi celebrado um novo Termo de Compromisso, para a implantação do sistema, com a participação da FecomercioSP.

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