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Negócios

Hospedagem é escolha mais segura para pequena e média loja virtual

Sem recursos contra invasão e roubo de dados, e-commerce perde vendas e credibilidade

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Hospedagem é escolha mais segura para pequena e média loja virtual

Acesso remoto às lojas virtuais também requer atenção e cuidado do empresário
(Arte TUTU)

Por Deisy de Assis

Por demandar altos investimentos, a construção de uma loja virtual com infraestrutura própria só está ao alcance de grandes corporações. No caso das pequenas e médias empresas (PMEs), a opção mais segura para atuação no comércio eletrônico são os serviços de hospedagem oferecidos por provedores.

Quando se fala em um e-commerce, os riscos mais graves envolvem o roubo de dados de clientes e de informações estratégicas para as vendas, bem como a invasão do site e posterior alteração de conteúdos.

A alternativa de hospedagem é considerada eficaz pelos especialistas, uma vez que, com a evolução do mercado online, os provedores se aperfeiçoaram e passaram a oferecer ambiente seguro para o funcionamento das lojas virtuais.

Ferramentas

O professor de Ciência da Computação, com ênfase em redes de computadores e segurança da informação, da Universidade São Judas (USJT), Tadeu Rodolfo Goya, argumenta que a modernização nesse mercado também influenciou a redução dos custos, incluindo gastos com segurança.

“Os data centers que oferecem hospedagem têm diversas ferramentas. São instrumentos que permitem monitorar a disponibilidade de acesso a e-commerce e registros de incidentes, além de softwares de bloqueio contra ações de hackers”, comenta Goya.

Segurança remota

De acordo com o coordenador do curso de Engenharia da Computação do Centro Universitário Senac, Eduardo Heredia, nesse tipo de hospedagem a preocupação do empreendedor deve ser apenas com a segurança remota. “Manter senhas seguras e não realizar operações no e-commerce em computadores de terceiros são medidas fundamentais.”

Testes

Heredia menciona ainda os sistemas de varreduras, com os quais é possível simular invasões ou outras interferências, a fim de testar a vulnerabilidade do site.

Conforme explica o professor Goya, há dois tipos de testes. Ambos checam vulnerabilidades que podem prejudicar os negócios e a credibilidade da loja virtual. No de penetração, ocorre a procura pelas fragilidades que permitem que um invasor possa assumir o controle da máquina, acessar dados ou mesmo modificá-los. Há ainda o de negação de acesso, em que os ataques que retiram um serviço virtual do ar são investigados.

Tais recursos, porém, são caros. “Por isso, o investimento depende da necessidade e deve ser bem planejado pela empresa”, diz Heredia.

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