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Editorial

Interior impulsiona faturamento do comércio eletrônico paulista em 2015, aponta FecomercioSP

Enquanto faturamento real do e-commerce na região metropolitana registrou queda de 5,7% em 2015, vendas no litoral e no interior apresentaram aumento de 6,3%

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São Paulo, 16 de março de 2016 - Em 2015, as regiões de Litoral, Taubaté e Presidente Prudente ocuparam, respectivamente, a primeira, a terceira e a quarta posição no ranking de participação do e-commerce no varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) de todo o Estado de São Paulo. Na região do Litoral, a participação passou de 4,5% em 2014 para 4,4% em 2015; a de Taubaté registrou 3,9%, ante 3,5% no ano anterior; em Presidente Prudente ela foi de 3,3% para 3,9% em 2015.  

Por outro lado, as regiões de Sorocaba (2,6%), São José do Rio Preto (2,6%) e Osasco (2,1%) foram as que obtiveram as menores participações do comércio online no ano. É o que aponta a segunda edição da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a E-bit. 

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/E-bit traça as comparações entre o faturamento mensal do e-commerce e das lojas físicas no Estado, segmentadas em 16 regiões. Também são disponibilizados dados sobre os números de pedidos, tíquete médio e variações reais e nominais das vendas do setor. 

Com relação ao gasto por pedido, Marília (R$ 425), Araçatuba (R$ 415) e Taubaté (R$ 408) se destacaram com o melhor tíquete médio do Estado no ano passado. Já as regiões de Osasco (R$ 366), Guarulhos (R$ 351) e ABDC (R$ 350) foram as que apresentaram os menores gastos por pedidos no varejo online, superando apenas a capital (R$ 346). 

A queda do faturamento real do e-commerce no Estado em 2015 (-0,6%) foi puxada pelo forte recuo do faturamento registrado na região metropolitana (-5,7%). No litoral e no interior, o comércio eletrônico apresentou alta de 6,3% do faturamento real. Com isso, enquanto a participação do comércio eletrônico no varejo total caiu de 3,7% em 2014 para 3,6% em 2015 na região metropolitana, ela subiu de 3% para 3,3% no litoral e no interior. 

Desempenho estadual 

O comércio eletrônico paulista registrou faturamento real (já descontada a inflação) de R$ 15,1 bilhões em 2015, queda de 0,6% na comparação com 2014, quando alcançou R$ 15,2 bilhões. Em termos nominais, o setor apresentou alta de 8,4% na comparação com 2014, uma significativa desaceleração em relação aos 26,4% de crescimento registrado entre 2013 e 2014. É o que aponta a segunda edição da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizada por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico, em parceria com a E-bit. 

O varejo online paulista fechou o ano de 2015 com aproximadamente 41 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 368. Apesar da leve retração em termos reais, o comércio eletrônico apresentou um desempenho superior ao do varejo restrito (que não considera o faturamento dos setores de material de construção, autopeças e acessórios e concessionárias de veículos) e respondeu por 3,5% do total do faturamento do varejo, que atingiu aproximadamente R$ 436,1 bilhões no ano. Em 2014, a participação do e-commerce no faturamento total do varejo restrito estava em 3,3%. 

Segundo a Federação, o comércio eletrônico ainda ganha espaço por causa da mudança de comportamento do consumidor e da diversidade de produtos disponíveis, mas também sente os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego. Além disso, a disseminação das compras pela internet, mais frequentes entre os consumidores mais escolarizados e de maior renda, perdeu força nas camadas mais pobres, as mais afetadas pela crise. 

No último trimestre do ano, o faturamento real do varejo online registrou R$ 4,5 bilhões, queda de 5% em relação a 2014 (R$ 4,7 bilhões). 

A pesquisa mostra ainda que novembro se reafirmou como o principal mês do ano para o varejo eletrônico paulista. No mês, o faturamento real atingiu R$ 2 bilhões, o que representou 13% do faturamento do ano e 5,2% do faturamento de todo o varejo restrito (a participação em todo o ano de 2015 ficou em 3,5%). 

A Black Friday também ganhou relevância no calendário do comércio paulista, já que a participação do varejo eletrônico nas vendas do mês saltou de 4,1% em novembro de 2013 para 4,8% em 2014 e 5,2% em 2015. 

Ranking de faturamento 2015

1° - Capital: R$ 5.545.146.892

2° - Campinas: R$ 1.314.897.923          

3° - Osasco: R$ 1.033.435.527

4° - ABCD: R$ 905.580.939

5° -Taubaté: R$ 792.477.223

6° - Guarulhos: R$ 769.920.245

7° - Litoral: R$ 709.594.617                                                                                                    

8° - Jundiaí: R$ 698.292.795

9° - Ribeirão Preto: R$ 681.262.685

10° - Sorocaba: R$ 610.305.654

11° - Bauru: R$ 412.832.707

12° - Araraquara: R$ 405.017.095

13° - S.J.do Rio Preto: R$ 367.709.203        

14° - Marília: R$ 315.917.520

15° - Presidente Prudente: R$ 257.851.795

16° - Araçatuba: R$ 242.773.698 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico FecomercioSP/E-bit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com dados fornecidos pela E-bit e permite análise sobre a participação do comércio eletrônico no varejo paulista. As informações são segmentadas pelas 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias que englobam todos os 648 municípios paulista, abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.

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