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Imprensa

Marcos Troyjo fala sobre acordo comercial entre Mercosul e União Europeia na FecomercioSP

O secretário-especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia esteve no centro da negociação desse tratado e traz mais informações aos empresários

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São Paulo, 05 de agosto de 2019 – A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio do seu Conselho de Relações Internacionais, realiza o encontro "Brasil rumo à abertura comercial" com o economista e cientista político Marcos Troyjo, secretário-especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, na quinta-feira, dia 8 de agosto, às 14h30. O objetivo da reunião é obter mais informações sobre o recente acordo comercial entre Mercosul e União Europeia e apresentar alguns entraves enfrentados pelos empresários que atuam no comércio exterior brasileiro diante dos órgãos anuentes e da Receita Federal.
 
Marcos Troyjo esteve no centro da negociação desse tratado que durou mais de 20 anos. Para a FecomercioSP, o acordo proporcionará mais competitividade para a economia brasileira ao garantir acesso a produtos e serviços da Europa com tecnologia de ponta a preços mais atrativos. Com a junção dos blocos, será criado um mercado de 780 milhões de consumidores, oportunidades para licitações públicas de serviços de telecomunicações e transporte, além de melhores condições de acesso a bens, serviços e investimentos – mediante a redução ou eliminação de restrições e simplificações de procedimentos nas operações comerciais.
 
Em um momento de incertezas no mercado internacional geradas pelas políticas protecionistas americanas e chinesas, a conclusão do acordo reforça o compromisso dos dois blocos com a abertura comercial e o fortalecimento das condições de competitividade – isso vai ao encontro dos princípios previstos na nossa Constituição sobre a livre-iniciativa. Antes do acordo, apenas 24% das exportações brasileiras, em termos de linhas tarifárias, estavam livres de tributos na UE. Com o acordo, praticamente 100% das exportações terão preferências para melhorar o seu acesso ao mercado europeu.
 
Na ocasião, outro fator também será discutido: apesar do acordo ser muito positivo para as empresas brasileiras, que terão oportunidade de ampliar o seu mercado e inovar nos produtos, a elevada carga tributária em âmbito interno põe em xeque até que ponto será vantajoso para alguns produtores brasileiros, uma vez que pressiona os custos de produção. Sobre essa questão, portanto, faz-se necessária a simplificação tributária brasileira, amplamente defendida pela FecomercioSP.
 
Representatividade para o empresariado
A FecomecioSP aproveitará a ocasião para expor os principais desafios encontrados pelos empresários do setor durante as operações. Entre os mais citados, estão: as divergências de classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) de uma mesma mercadoria em portos diferentes; a deficiência de atendimento nas zonas primárias e a necessidade de padronização dos tempos e procedimentos de fiscalização; a falta de padronização no colhimento de amostras dos produtos importados; o difícil acesso à relação de substâncias permitidas, restritas e proibidas no território brasileiro; a falta de harmonização de legislação em relação ao Mercosul e à Europa; a dificuldade de recepção de amostras e a necessidade de criação de procedimentos; a falta de padronização no indeferimento de licenças de importação; e a deficiência de atendimento por falta de funcionários.
 
Além disso, a morosidade na emissão de licenças sanitárias de funcionamento nas esferas municipal, estadual e federal e outras questões relacionadas a certificações são grandes entraves. Destacam-se a burocracia para a emissão do Certificado de Venda Livre (CVL); falta de clareza na legislação sobre rótulos de produtos alimentícios (Mapa); e falta de comunicação entre as vigilâncias municipais, estaduais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex).
 
A FecomercioSP defende a concorrência livre, a abertura comercial e o fortalecimento das empresas, minimizando a burocracia brasileira. Dessa forma, o País poderá se posicionar melhor no Relatório "Doing Business" do Banco Mundial. Atualmente, entre 190 economias, o Brasil ocupa a 106ª colocação no quesito "cumprimento de exigências de documentos no comércio internacional".
 
De acordo com a Entidade, a redução das barreiras e a maior segurança jurídica e transparência de regras irão facilitar a inserção do Brasil nas cadeias globais de valor, com geração de mais investimentos, emprego e renda.
 
Credenciamento para a imprensa
O credenciamento para cobertura jornalística do evento pode ser feito pelo e-mail lilian.michelan@tutu.ee ou pelo telefone: (11) 94136-0648.

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