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Imprensa

Mercado de trabalho no varejo paulista cria empregos formais pelo quarto mês consecutivo em novembro

Segundo a FecomercioSP, o período superou as expectativas, e 23.453 novas vagas foram geradas no mês

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São Paulo, 14 de janeiro de 2019 – Em novembro, o comércio varejista no Estado de São Paulo abriu novos postos de trabalho pelo quarto mês consecutivo. No período, foram criados 23.453 empregos formais, resultado de 88.233 admissões contra 64.780 desligamentos. Foi o segundo melhor saldo para novembro desde 2012. Com esse desempenho, o setor encerrou o mês com um estoque ativo de 2.097.783 vínculos empregatícios, leve alta de 0,5% em relação a novembro do ano passado. No acumulado de 12 meses, o saldo também foi positivo (9.499 vagas).

Os dados compõem a Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

No comparativo anual, seis das nove atividades analisadas apontaram crescimento do estoque de empregados em relação ao mesmo mês do ano anterior, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (2,4%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,7%). Por outro lado, os setores de lojas de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-1,1%), outras atividades e materiais de construção (ambos com -0,5%) sofreram as maiores quedas na mesma base comparativa.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho do mês de novembro é o mais positivo do mercado de trabalho no comércio varejista, em decorrência do aumento do quadro funcional para o Natal, principal data do setor – o que ocorreu de forma mais positiva do que o aguardado. Esperava-se que a geração de vagas no mês ficasse entre 15 e 18 mil postos de trabalho (o saldo foi de mais de 23 mil novos vínculos).

Para a Entidade, as definições do campo político, aliado a inflação mais baixa, juros baixos, confiança se elevando e desemprego diminuindo, fez com que o consumo das famílias voltasse a se inflar. Com isso, o desempenho das receitas dos estabelecimentos comerciais cresceu e garantiu a continuidade da geração de emprego no varejo paulista, ainda que de forma tímida em relação às mais de 106 mil vagas perdidas em 2015 e 2016 (juntos), mas mais acelerada do que o esperado.

Varejo paulistano
O varejo da capital criou 6.216 vagas com carteira assinada em novembro, resultado de 26.084 admissões contra 19.868 desligamentos. No acumulado dos últimos 12 meses, 2.141 vagas foram abertas. O comércio varejista paulistano encerrou o mês com um estoque total de 654.753 vínculos empregatícios.

Na comparação com novembro de 2017, seis das nove atividades analisadas apontaram crescimento do estoque de empregados, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (3,4%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (1,6%).

Por outro lado, os setores de lojas de materiais de construção (-1,4%) e de outras atividades (-0,7%) sofreram as maiores quedas, na mesma base comparativa.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o desempenho do mercado de trabalho formal em 16 regiões do estado e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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