Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Sustentabilidade

Mesmo superior à média nacional, tratamento de esgoto no Estado de São Paulo é insuficiente

Menos de 80% do esgoto residencial paulista coletado recebem tratamento adequado

Ajustar texto A+A-

Mesmo superior à média nacional, tratamento de esgoto no Estado de São Paulo é insuficiente

Aproximadamente 31% de todo o esgoto residencial gerado pela população urbana paulista não são tratados
(Arte/Tutu)

Os municípios do Estado de São Paulo ainda não oferecem os serviços básicos de saneamento de água e esgoto a toda a população urbana. Seguem os dados da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA):

• 42,1 milhões de habitantes (98,4% da população urbana) são atendidos pelo serviço de distribuição de água tratada;
• 39,2 milhões de pessoas (91,7% da população urbana) são atendidas por redes de esgoto;
• 69,2% do esgoto doméstico são tratados adequadamente;
• 79,2% do esgoto coletado no estado recebem tratamento.

Veja também
É preciso planejamento para que não haja falta d’água
Propostas pretendem reduzir problemas de enchentes na cidade de São Paulo
Prefeitura firma diversas parcerias com iniciativa privada para revitalizar a capital

Os índices paulistas são melhores do que os da Região Sudeste e a média nacional, mas ainda insuficientes.

rede_esgoto_paulista

De acordo com os dados, aproximadamente 31% de todo o esgoto residencial gerado pela população urbana paulista não são tratados, poluindo rios e córregos do Estado. Esses corpos d’água até possuem uma capacidade natural de depuração de esgoto doméstico. Contudo, em regiões densamente povoadas, em que a quantidade de esgoto gerada é imensa, a alta carga orgânica lançada não permite que esse fenômeno espontâneo ocorra, contribuindo para a poluição de rios e mares.

Além desse problema, ainda há a necessidade de o usuário se conectar à rede de esgoto disponível, formada por coletores-tronco e estações elevatórias, a fim de que o esgoto chegue à estação de tratamento. Como muitas delas operam com capacidade ociosa, em função da falta de estrutura, parte do esgoto acaba despejado de maneira inadequada, até mesmo em áreas de mananciais.

A grande maioria dos estabelecimentos comerciais não precisa ter estrutura própria de tratamento de esgoto, uma vez que a coleta é feita por empresas municipais. O empresário, de qualquer maneira, precisa saber que toda água utilizada é considerada esgoto, e pode se informar com a empresa prestadora do serviço se o esgoto coletado na sua unidade é devidamente tratado.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) sugere que o empresário e o cidadão paulista exijam da administração municipal, da agência reguladora e do Comitê de Bacia Hidrográfica a infraestrutura necessária para que todas as residências, os estabelecimentos comerciais e as repartições públicas recebam tratamentos adequados de água e esgoto. A qualidade de vida coletiva depende de cada um de nós.

Fechar (X)