Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Economia

Mudança no cenário político abre espaço para retomada da confiança e queda de juros

FecomercioSP estima que a Selic encerre 2016 ao redor de 12%, criando ambiente favorável para aplicações em ativos reais e ações de empresas

Ajustar texto A+A-

Mudança no cenário político abre espaço para retomada da confiança e queda de juros

Também há espaço para os investidores remontarem suas aplicações em ativos imobiliários, aponta a Federação
(Arte/TUTU)

Um dos efeitos da definição (ou quase) do cenário político brasileiro foi o resgate quase imediato da confiança por parte dos mercados, derrubando o dólar de sua máxima de R$ 4,20 para o patamar de R$ 3,50. Outra boa notícia é que a inflação de serviços começou a ceder, apesar de a expectativa para o consumo das famílias continuar negativa, com estimativa de queda de quase 10% neste ano. 

Segundo a assessoria técnica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (FecomercioSP), essas são algumas das condições necessárias e propícias para uma rápida redução da taxa Selic de juros. Diante deste quadro, é provável que o Banco Central comece a retração ainda no primeiro semestre, e que a taxa, hoje acima de 14%, encerre 2016 ao redor de 12%.A Entidade estima ainda que em 2017 a Selic volte a um dígito (pouco abaixo de 10%). 

Ambiente favorável às ações de empresas
A conjuntura oportuna para a queda de juros deve fazer com que a estratégia de aplicação dos investidores mude. Os rendimentos em renda fixa tendem a cair, e outras aplicações ganham força. Em uma economia de juros mais baixos, os ativos reais e ações de empresas ficam propensos a se valorizar – neste último caso, motivadas por melhoria das perspectivas para as companhias. 

Para a assessoria técnica, com a taxa básica de juros menor, os rendimentos nominais devem cair sensivelmente. Ainda assim, os rendimentos reais podem ficar elevados durante o período, graças à queda da inflação. Porém, o novo ânimo resultante do simples aumento da confiança de consumidores e empresários vai se estender gradativamente pela economia. Com as empresas investindo e os consumidores comprando, a tendência é de melhorar as perspectivas para o preço alvo das ações de muitas companhias. A Federação estima que o Ibovespa possa subir mais do que 12% ao ano nos próximos dois ou três anos. 

Apostas
Neste cenário, o momento é ideal para quem quer apostar uma parcela de seus investimentos em ações – muitas delas baratas –, já que agora existem condições para que essas aplicações deem melhores retornos do que renda fixa. 

Também há espaço para que os investidores comecem a remontar suas aplicações em ativos imobiliários, sugere a Entidade, apesar de ser um mercado que ainda demorará de seis meses a um ano para dar sinais efetivos de recuperação. Contudo, já vale a pena o setor ficar atento às boas oportunidades que existem por aí.

Fechar (X)