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Economia

Número de vagas abertas pelo varejo paulista para final de ano será menor do que o de 2024

Estado deve criar 15 mil novos postos de trabalho entre outubro e dezembro – número que foi de 20 mil no mesmo período do ano passado

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Número de vagas abertas pelo varejo paulista para final de ano será menor do que o de 2024
O próprio mercado de trabalho de São Paulo registrou comportamento menos expansivo em agosto, segundo dados consolidados da FecomercioSP

Em um ano marcado pelos indicadores positivos do emprego, o saldo de vagas para o último trimestre de 2025 será menor do que o de 2024, indica a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).  

A projeção da Entidade é que cerca de 15 mil novos postos de trabalho sejam criados entre outubro e dezembro pelo setor varejista no Estado de São Paulo. Isso representa uma queda em relação aos 20 mil que foram abertos no mesmo período do ano passado. 

Isso vai acontecer, segundo os cálculos, porque embora o número de vagas deva crescer entre 2% e 3% na comparação ao último trimestre de 2024, demissões vão se elevar, da mesma forma, para além da média do ano passado: entre 4% e 5%.  

Esse fenômeno será resultado da substituição de mão de obra – algo estrutural no mercado brasileiro –, mas também reflexo das expectativas mais baixas para 2026 do varejo. 

Para a FecomercioSP, a dinâmica é espelho, na verdade, da própria economia do País neste momento: uma expansão mais lenta, sustentada pelo consumo e pelo mercado de trabalho, mas com juros altos, crédito restrito e atividade já com indícios de desaceleração. 

Mercado perdendo fôlego

O próprio mercado de trabalho de São Paulo registrou comportamento menos expansivo em agosto, segundo dados consolidados da FecomercioSP. Enquanto o Comércio paulista registrou saldo positivo de 12.490 vagas formais – resultado de 150.613 admissões e 138.123 desligamentos no período —, atingindo um novo recorde na série, com mais de 3 milhões vínculos formais, os Serviços já desaceleraram. 

O setor teve um saldo positivo de 22.628 vagas formais em agosto, resultado de 386,4 mil admissões e 363,7 mil desligamentos. Em comparação ao mesmo mês do ano passado, esse saldo foi 40% mais baixo (37.861 vagas). 

E, entre janeiro e agosto, o setor de serviços paulista gerou 227.918 vagas – menor do que o de 2024, quando o saldo já passava de 260 mil vagas (queda de 13%).

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